Wednesday, May 23, 2018

LIVRO O ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONISTA,

Este livro pode ser adquirido impresso ou no formato e-book nas lojas 
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https://www.clubedeautores.com.br/book/255071--Arrebatamento_PreTribulacionista?topic=criticaliteraria#.WwXx9DQvzIU

O termo “arrebatado”, em 1 Tessalonicenses 4.17, refere-se ao supremo evento da primeira fase da segunda vinda de Cristo. A expressão “a encontrar o Senhor”, pode também ser traduzido “para um encontro com o Senhor”. “Encontro” era um termo técnico frequentemente usado para descrever o encontro dos cidadãos com os reis ou generais, nalguma distância fora da cidade, a fim de os escoltarem a esta. Esse conceito histórico descreve com muita propriedade o “encontro de Cristo com os santos”. No entanto, é o Rei que nos conduzirá à cidade celestial, para lá vivermos para todo o sempre.



Número de páginas: 168 

Edição: 1(2018) 

ISBN: 978-1718877146 

Formato: A5 148x210 

Acabamento: Brochura c/ orelha 

Tipo de papel: Offset 75g


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Leia gratuitamente este livro sobre o arrebatamento, aqui em baixo.


PRIMAVERA ÁRABE

Primavera Árabe: Dez consequências que ninguém conseguiu prever

Três anos depois do início dos protestos que ficaram conhecidos como Primavera Árabe, o Oriente Médio ainda está em estado de tensão.
Rebeliões ajudaram a derrubar regimes que estavam consolidados há décadas.
As revoltas começaram com manifestações na Tunísia em dezembro de 2010. No dia 17 daquele mês, o vendedor de rua Mohamed Bouazizi se matou, em um ato de protesto contra as condições de vida no país do norte da África.
O ato gerou a mobilização de milhares nas ruas, pressionando o presidente Zine al-Abidine Ben Ali a deixar o poder, em janeiro. Ben Ali estava no poder havia mais de 20 anos.
Se seguiram protestos no Egito, que antecederam a queda do presidente Hosni Mubarak, e a um conflito na Líbia, que resultou no fim do regime de Muammar Khadafi.
A Primavera Árabe também marcou o início do levante na Síria, país que hoje é palco de uma guerra civil envolvendo simpatizantes e opositores do presidente Bashar al-Assad.
Por outro lado, a onda de protestos também teve outras consequências menos previsíveis.
A BBC preparou uma lista de fatos que, segundo analistas, não eram esperados como resultado das revoltas iniciadas em 2011.

1. Monarquias superam turbulências

As famílias reais do Oriente Médio tiveram bons resultados com a Primavera Árabe até agora. Isso é verdade tanto na Jordânia quanto no Marrocos e nos países do Golfo Pérsico.
Os governos que caíram ou balançaram tinham um sistema de partido único, com forte aparato de segurança, semelhante ao adotado pela União Soviética.
Cada monarquia reagiu de forma diferente para lidar com protestos internos. O Barein usou dura repressão para lidar com manifestantes Catar aumentou salários no setor público nos primeiros meses de protestos.
Além disso, nos reinos do Golfo, a maior fonte de insatisfação pôde ser rapidamente "exportada": os trabalhadores nas piores condições geralmente são estrangeiros, que podem ter seus vistos de trabalho rapidamente revogados.

2. Estados Unidos não são mais determinantes

No começo, os EUA cultivavam relações boas com Egito, Israel e Arábia Saudita em um cenário que parecia estável há anos. Mas no Egito, os americanos não conseguiram acompanhar o ritmo de mudanças, que levou ao poder o islamista Mohammed Morsi, poucos meses depois deposto pelas Forças Armadas.
Os Estados Unidos gostam de eleições, mas detestaram o resultado do pleito no Egito – uma vitória clara da Irmandade Muçulmana. E não gostam de golpes militares (pelo menos não no Século 21), mas se sentem confortáveis com um regime apoiado por militares, desde que eles se comprometam a manter a paz com Israel.
Os Estados Unidos seguem sendo uma superpotência, mas ela não dita mais o rumo do Oriente Médio.

3. Sunitas contra xiitas

A velocidade na qual os protestos não-armados contra regimes autoritários se transformaram em uma guerra civil na Síria chocou o mundo. Isso elevou as tensões entre os dois grupos em várias outras regiões. Na Síria, a guerra virou praticamente um confronto velado entre o Irã xiita e a Arábia Saudita sunita.
Essa rivalidade causou violência sectária também no Iraque, e pode acabar sendo um dos legados mais duradouros da Primavera Árabe.

4. Irã, o vencedor

Ninguém teria conseguido prever que o Irã seria o grande vencedor da Primavera Árabe. No começo do processo, o país ficou marginalizado e enfraquecido com as sanções que vários países impõem devido ao seu programa nuclear.
A Arábia Saudita e Israel estão preocupados com a disposição americana de negociar com o Irã, mas hoje é impossível pensar em uma solução para o conflito sírio sem a participação do país.

5. Vencedores e perdedores

Escolher vencedores e perdedores é difícil. Basta olhar para o caso da Irmandade Muçulmana, principal beneficiário com a queda de Hosni Mubarak no Egito.
Poucos meses depois da eleição que conduziu seu líder Mohammed Morsi à Presidência, em junho de 2012, o movimento estava novamente fora do poder, agora por intervenção das Forças Armadas. O movimento parecia um ganhador com a Primavera Árabe, mas agora já não é mais assim.

6. Curdos beneficiados

O povo do Curdistão, no Iraque, parecem cada vez mais se beneficiar com a Primavera Árabe, podendo até mesmo conseguir fundar o seu próprio país, um antigo sonho.
Mas o futuro da nação, caso venha a ser formada, não parece fácil, já que os curdos enfrentam resistências com todos os países à sua volta – Síria, Turquia e Irã.

7. Mulheres são vítimas

Na Praça Tahrir, no Egito, muitas mulheres foram às ruas para pedir que as mudanças políticas também trouxessem novidades no campo dos direitos humanos.
Mas a decepção das mulheres foi grande. Muitas foram vítimas de agressões e crimes sexuais em público.
Um estudo da Fundação Thomson-Reuters afirma que o Egito é hoje o pior país no mundo árabe para mulheres.

8. Impacto superestimado das mídias sociais

No começo dos movimentos, havia bastante entusiasmo na imprensa ocidental sobre o papel do Twitter e Facebook, em parte porque jornalistas ocidentais pessoalmente gostam das mídias sociais.
Estas redes têm papel importante em países como a Arábia Saudita, onde servem para dar vazão às opiniões que são reprimidas pela imprensa oficial.
No começo, elas também tiveram um papel importante nos protestos, mas isso ficou limitado a pessoas mais educadas e bilíngues. Os políticos liberais, que usaram mais intensamente as redes sociais, não ganharam grande apoio nas urnas.
Já canais de televisão por satélite tiveram influência muito maior, chegando a pessoas analfabetas e que não possuem acesso a internet.

9. Bolha imobiliária em Dubai

Há uma teoria de que o mercado imobiliário de Dubai chegou a um pico, com pessoas ricas em países instáveis – como Egito, Líbia, Síria e Tunísia – comprando casas e apartamentos em lugares mais seguros, como forma de proteger seu patrimônio.
Esse efeito teria sido sentido também em cidades como Paris e Londres.

10. De volta à prancheta

O mapa do Oriente Médio desenhado por França e Grã-Bretanha ao final da Primeira Guerra Mundial parece estar evoluindo. Foi nesta época que surgiram países como Síria e Iraque.
Há muitas dúvidas sobre se esses países continuarão existindo na forma atual daqui a cinco anos.
Uma lição antiga que todos parecem estar reaprendendo é de que revoluções são imprevisíveis, e pode levar anos para que se compreenda exatamente as suas consequências.
FONTE:
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/12/131213_primavera_arabe_10consequencias_dg

Tuesday, February 13, 2018

REVOLUÇÃO CUBANA

A Revolução Cubana nos ensina como é fácil cair de um regime ruim para um péssimo, se o povo não souber escolher líderes bons, pode ser que caiam da panela para o fogo. Isto correu com Cuba, China e Rússia com as revoluções comunistas. Che Guevara, Lenin e Mao Tse Tung foram os mais demônios humanos mais carniceiros da história. (Escriba de Cristo)

Junto com Raúl Castro, irmão de Fidel, eles lideraram uma guerra de guerrilhas, que contou com uma força decisiva da população civil. “O movimento teve apoio de estudantes universitários e camponeses que se opunham ao governo ditatorial de Fulgêncio Batista”, diz o historiador americano Franklin Knight, da Universidade Johns Hopkins.
A guerrilha nasceu quando Batista cancelou as eleições marcadas para junho de 1952. Fidel, então um dos candidatos, começou a organizar uma força rebelde para depor o governo. Acompanhado de 160 homens, ele atacou um quartel militar em 26 de julho de 1953, na esperança de provocar um levante popular. A iniciativa foi um fracasso: Fidel foi capturado e acabou condenado a 15 anos de prisão.
Libertado por uma anistia a presos políticos, ele se exilou no México, onde conheceu o médico argentino Ernesto “Che” Guevara. Convencido de que uma revolução por métodos violentos representava a única forma de combater a miséria na América Latina, Che se concentrou na estratégia militar da revolução, enquanto Fidel tratou de fundar o Movimento 26 de Julho, organização política que iria aglutinar os dissidentes cubanos no esforço para derrotar Fulgêncio Batista. Com cerca de 80 combatentes, a guerrilha voltou a Cuba em 1956 para tomar o poder.
Hasta La Victoria
Embrenhados na selva, cerca de 300 guerrilheiros detonaram o governo cubana
1. Presos por uma tentativa de golpe frustrada, Fidel e seu irmão, Raúl Castro, são anistiados em 1955 e exilam-se no México, onde conspiram contra o regime cubano. Ali, Fidel funda uma organização política, o Movimento 26 de Julho, ao qual adere o argentino Che Guevara
2. Em 1956, Fidel, Raúl e Che, à frente de 80 seguidores, retornam num barco para Cuba. São atacados pelo Exército cubano: quase todos os guerrilheiros são mortos ou presos, com exceção dos três líderes e de outros nove homens, que fogem para as selvas da sierra Maestra, no sudoeste de Cuba
3. Contando com apoio de parte da população rural, os guerrilheiros realizam ataques contra guarnições do governo na sierra Maestra, entre 1956 e 1958. Che e Raúl promovem execuções de simpatizantes do governo, ajudando a consolidar o controle da guerrilha na região
4. Em 14 de março de 1958, um embargo é imposto pelos Estados Unidos à venda de suprimentos militares ao governo cubano. A medida enfraquece as Forças Armadas do ditador Fulgêncio Batista – muitos de seus aviões são impedidos de voar por falta de peças
5. Numa tentativa de sufocar a guerrilha, o governo organiza um grande ataque em julho de 1958. Mas a derrota é retumbante: com pequenos combates isolados, cerca de 300 guerrilheiros cercam 1 200 soldados. O Exército perde 500 homens, contra só três baixas da guerrilha
6. A série de triunfos da guerrilha quase é interrompida com a Batalha de Las Mercedes, entre 29 de julho e 8 de agosto de 1958. Fidel Castro perde 70 guerrilheiros, quase um terço de sua força, e propõe um cessar-fogo. Os guerrilheiros retornam à sierra Maestra, onde se reagrupam para seguir lutando
7. Em primeiro de janeiro de 1959, com as forças do governo desmoralizadas e em rápida desintegração – os níveis de deserção eram altíssimos -, duas importantes cidades do país, Santa Clara e Santiago de Cuba, são ocupadas pelos guerrilheiros. Percebendo que a derrota era inevitável, o ditador Fulgêncio Batista foge de Cuba e as forças revolucionárias entram na capital, Havana, no mesmo dia, tomando o poder.
8. A chegada de Fidel e Che ao poder trouxe a desgraça que conhecemos hoje, uma das nações mais pobres do mundo e a mais atrasada das Américas, ao lado do Haiti. Mas a brutalidade continuou: após a tomada do poder pelos revolucionários, centenas de simpatizantes do antigo regime, policiais e soldados são julgados por violações dos direitos humanos. Muitos são fuzilados.

LIVRO - JAIR BOLSONARO - PRESIDENTE DO BRASIL

Livro: Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, fala da esperança de acabar com esta corrupção nacional e com a passividade do Estado ante a ação de criminosos em todos os escalões da sociedade. O Escriba de Cristo faz uma previsão do cenário político em 2018 e aposta em Jair Bolsonaro para acabar com esta democracia demagógica.

Você pode comprar o livro no amazon.com ou clubedeautores.com.br
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Número de páginas: 151 

Edição: 1(2017) 

ISBN: 978-1545258316 

Formato: A5 148x210 

Acabamento: Brochura c/ orelha 

Tipo de papel: Offset 75g


Thursday, May 12, 2016

GUERRE FROIDE

 La Guerre Froide : 1947-1989.

On doit au journaliste Walter Lippman le concept de « Guerre Froide ». Popularisé dès 1947 pour qualifier la situation de tension sans affrontement direct qui oppose les deux blocs (américain et soviétique), elle est utilisée pour décrire les relations internationales entre 1947 et 1989.
A) Une confrontation entre deux blocs 
La fin de la Seconde Guerre mondiale est très rapidement marquée par la montée de l'expansionnisme russe sur les pays récemment libérés. Elle s'accompagne de larupture de la Grande Alliance conclue par les Etats-Unis et la Russie contre Hitler. Les rivalités entre les « deux Grands » comme on va désormais les appeler, s'accompagnent d'un surarmement. L'opposition prend rapidement une tournure idéologique.
a) Une confrontation idéologique : 
L'URSS se réclame de l'idéologie marxiste-léniniste ou du communisme (Marx et Lénine) et règne sur les pays de l'Europe orientales baptisés « Pays frères ». Autoproclamé « démocratique » et « progressiste », le régime totalitaire russe combat les « réactionnaires » de l'Occident capitaliste.
En face, les Etats-Unis promoteurs d'un libéralisme hérité des Lumières se présentent comme les défenseurs de la démocratie, qui font de la liberté individuelle ou du capitalisme des valeurs dominantes.
b) Deux blocs antagonistes : 
Dès 1947, le président américain, Harry Truman décide de soutenir économiquement et financièrement les pays qui résistent au communisme (doctrine Truman). C'est l'objectif de l'aide à la reconstruction (dons, subventions) proposée la même année dans le cadre plan Marshall aux pays européens. En 1949, l'Alliance Atlantique (OTAN) voit le jour.
L'URSS réplique par la création du pacte de Varsovie en 1955 et la mise en place de la « doctrine Jdanov » qui instaure un contrôle étroit sur les Etats communistes voisins.
c) Un monde bipolaire : le monde est coupé en deux blocs séparés par le rideau de fer, dont la propagande est finalement la principale arme. Les deux Grands dont la concurrence s'exerce à tous les niveaux, militaire, économique, mais aussi scientifique ou sportive, instaurent, par crainte d'une guerre nucléaire un certain « équilibre des pouvoirs ».
Le terme bloc implique un système très monolithique où les alliés de chacun des deux Grands, n'ont que très peu de marge de manœuvre. Ainsi, un bloc n'intervient jamais dans la sphère de l'autre. C'est pourquoi, les Américains laissent les Russes rétablir l'ordre à Budapest (Hongrie) en 1956 ou à Prague (Tchécoslovaquie) en 1968.

B) Des crises régionales :

Toutefois, cette absence de conflit frontal n'empêche pas la cristallisation de tensions dans des conflits régionaux (essentiellement l'Asie et l'Afrique), où la confrontation est indirecte. Les interventions directes des armées hors de leur bloc sont très rares : il s'agit de l'engagement des Etats-Unis au Vietnam et de l'URSS en Afghanistan (1979).
Trois périodes - La Guerre froide se distingue en trois phases principales: 
-1) une première phase particulièrement violente (1947-1953) avec le blocus de Berlin et la guerre de Corée ;
-2) la coexistence pacifique (1953-1963) à partir de la mort de Staline, remplacé par Khrouchtchev ;
-3) un retour à une tension importante (2e crise de Berlin, crise de Cuba) en 1962-1963, puis la Détente (1963-1975) marquée par la volonté de limiter la course à l'armement.
Trois lieux cristallisent particulièrement cette tension : 
a) Berlin au cœur de la confrontation Est-Ouest 
Tout au long de la période, l'Allemagne et Berlin sont le théâtre privilégié de l'affrontement entre les deux blocs.
1- La première crise de Berlin (1948-1949)
Les accords de Postdam (2 août 1945) scellent la division de l'Allemagne entre quatre zones (russe à l'Est, américaine au Sud, française au Sud-Ouest et britannique au Nord-Ouest). Berlin, située en zone russe, bénéficie d'un statut spécial quadripartite.
Alors que la France craint la reconstitution d'un Etat allemand, et Américains et Britanniques la main mise communiste, l'écart se creuse entre les trois zones occidentales avec la zone soviétique où s'impose le SED (Sozialistische Einheitspartei Deutschlands). Après la fusion des trois zones occidentales en 1948, les Occidentaux annoncent la création d'une monnaie unique, le Deutsche Mark, dénoncée par les Russes comme contraire aux accords de Postdam. Ils réagissent le 24 juin 1948 par le blocus de Berlin. Mais le président américain Harry Truman fait ravitailler Berlin-Ouest par un pont aérien et Staline lève le blocus le 12 mai 1949.
Cette première crise de Berlin accélère la séparation en deux Etats :
-la RFA (République fédérale d'Allemagne) se dote d'une Loi fondamentale le 23 mai 49 et d'une capitale, Bonn et elle intègre le bloc occidental.
-En réaction, la RDA (République démocratique allemande) est proclamée le 7 octobre 1949. Elle a Berlin-Est pour capitale et rejoint le bloc soviétique.
2- La deuxième crise de Berlin (1958-1961)
Dans les années 50, le contraste entre la prospérité de Berlin Ouest « vitrine de l'Ouest », aidée par les Américains et sa partie orientale s'accentue. Le 16 juin 53, la révolte des ouvriers du bâtiment de Berlin Est qui protestent contre leurs conditions de travail est écrasée par les chars de Moscou. Bilan : 500 morts. C'est la limite du « Dégel » lancée par Khrouchtchev. En réaction à la répression, l'exode des Allemands de l'Est vers la RFA via Berlin s'accélère (3 millions de personnes entre 1949 et 1961).
3- La construction du Mur
Décidé à enrayer l'hémorragie, le 27 novembre 1958, Nikita Khrouchtchev lance un ultimatum aux Occidentaux : le rattachement dans les 6 mois de Berlin Ouest à la RDA ou sa transformation en une zone neutre démilitarisée sous contrôle de l'ONU. En cas de refus, il menace de signer une paix séparée avec la RDA (Etat non reconnue) à qui il donne le contrôle de Berlin. Face à l'échec des négociations (Kennedy est inflexible), il lance dans la nuit du 12 au 13 août 1961 la construction du Mur qui sépare la ville en deux.
Présenté par les dirigeants de Berlin-Est comme « un rempart anti-fasciste », il est dénoncé à l'Ouest comme le « mur de la honte », symbole d'une ville transformée en prison.
4- La normalisation et la chute
Dans les années 60-70, la Détente (63-75) et l'Ostpolitik lancée en 1969 par Willy Brandt, le chancelier de la RFA, contribuent à un certain apaisement des relations. En 1971, les quatre puissances occupant Berlin réaffirment son statut particulier. Le mur ne fait plus scandale...
En 1989, sous Gorbatchev, les démocraties populaires sont désormais libres de choisir leur destin. Des milliers d'Allemands de l'Est profitent de l'ouverture du rideau de fer par la Hongrie à la frontière allemande pour fuir. Le gouvernement annonce le 9 novembre 1989 l'ouverture du mur que des manifestants ont commencé à abattre. Sa chute devient le symbole de la fin de la Guerre Froide. L'Allemagne est réunifiée le 3 octobre 1990.
b) Cuba : la crise des fusées (1962)
1- Cuba : un régime communiste à la barbe des Américains
Fidel Castro, qui en 1959 renverse la dictature de Battista à la solde des Américains (base militaire de Guantanamo et exploitations sucrières), se réclame du socialisme puis du communisme face à l'hostilité croissante de Washington. Les Etats-Unis voient en effet d'un mauvais œil la réforme agraire et la nationalisation de la canne à sucre qui remettent en cause ses intérêts économiques.
2- Le fiasco de la Baie des cochons
En avril 61, la CIA orchestre le débarquement de 1 500 combattants anti-castristes dans la Baie des cochons.L'opération destinée à renverser le régime castriste est un échec complet. Les Etats-Unis déclarent l'embargo sur Cuba et, avec l'autorisation de Kennedy, préparent une nouvelle opération.
Dans le même temps, Castro se rapproche de l'URSS qui lui échange du sucre contre des conseillers militaires. En 61, mis en confiance par la facilité avec laquelle Kennedy l'a laissé construire le Mur de Berlin, il n'hésite pas à défier Washington en décidant d'installer des missiles nucléaires à Cuba.
3- La Crise des Fusées : 
Le 14 octobre 1962, un avion espion américain (U2) repère des bases de missiles en construction à Cuba. Contre l'avis de ses conseillers, qui prônent le recours à la force,Kennedy opte pour la négociation en décrétant le blocus naval de l'île et le retrait des armes russes. Le 24 octobre, les flottes américaine et russe se font face. Le monde tremble.
Finalement, le 26 octobre, Khrouchtchev cède et négocie le retrait des missiles. En échange Washington s'engage à ne pas envahir Cuba et à retirer certains de ses missiles en Turquie.
4- Le triomphe du dialogue
Kennedy sort de la crise, auréolé d'un nouveau crédit, contrairement à son homologue soviétique qui est évincé du pouvoir en 1964. Les deux Grands qui sont passés tout près de la guerre nucléaire décident d'améliorer la communication (installation du téléphone rouge).

c) La guerre du Vietnam (1962-1965)
1-. Un pays divisé en deux
Le 2 septembre 1945, Hô Chi Minh, le chef de la guérilla communiste du Vietminh, profite de la capitulation du Japon qui occupait l'Indochine pour proclamer l'indépendance de la République démocratique du Vietnam (RDV). La France tente de reprendre le contrôle de sa colonie,provoquant la guerre d'Indochine en décembre 46.
Soucieux de canaliser le développement du communisme dans la zone (victoire des communistes en 49 en Chine et guerre de Corée entre 50 et 53), Washington soutient la France dans le cadre de la stratégie de l'endiguement.Après la défaite de Diên Biên Phu, (mars à mai 54), Paris signe les accords de Genève (21 juillet 54), acceptant l'indépendance du Vietnam, séparé en deux Etats :
- Au Nord du 17e parallèle, la RDV avec pour capitale Hanoï. Dirigé par Hô Chi Minh, il appartient au camp soviétique.
- Au Sud, la République du Vietnam (capitale Saïgon) soutenue par les Etats-Unis.
Le régime autoritaire et corrompu du Sud est combattu par une guérilla, le FNL (Front national de libération), aidé par le Nord-Vietnam. Dans un premier temps, Kennedy se contente d'envoyer des équipements et des conseillers militaires pour encadrer l'armée sud-vietnamienne.
2- L' « Escalade » du conflit
À compter de 1964, le président démocrate Johnson ordonne le bombardement du Nord et engage des troupes. Pour autant, il se refuse à parler de guerre, par crainte des réactions de l'opinion. L'URSS de son côté, se charge d'armer le Nord. En Occident, la guerre du Vietnam est de plus en plus décriée, et dans le monde entier, les manifestations pacifistes se multiplient.
L'offensive du Têt, menée par le FLN, le 31 janvier 1968 avec l'appui du Nord, en dépit de son échec, révèle les faiblesses du Sud-Vietnam.
3- La Vietnamisation du conflit ou « désescalade » (1968-1973)
Nixon (républicain) qui vient d'être élu président en 1968, veut profiter de la Détente pour sortir du conflit, espérant le soutien de la Chine dans les négociations avec le Nord-Vietnam. Il accélère le retrait des troupes américaines et le rééquipement des forces du Sud dans le cadre de la politique de « vietnamisation du conflit » initiée par son prédécesseur. Les accords de Paris, signés le 27 janvier 73 entre les Etats-Unis et la RDV mettent fin au conflit.
Bilan :
Une génération de jeunes marines rentre à la maison traumatisée par la violence des combats dans la jungle, tandis que l'image des Etats-Unis, championne de la démocratie, est ternie (utilisation massive de napalm et d'agent orange). Le conflit, qui a tué 58 000 soldats américains et environ 2 millions de Vietnamiens dont beaucoup de civils, n'a pas réussi à endiguer le communisme, au contraire. Alors que le Vietnam est réunifié sous la domination du Parti communiste vietnamien, en avril 75, les Khmers rouges, soutenus par la Chine, installent au Cambodge voisin un régime particulièrement sanglant (1,4 à 1,7 million de morts sur une population de 7 millions d'habitants).

LIVRO: BEBIDA ALCOÓLICA NÃO É PECADO


O Escriba Valdemir publicou este livro em que interpreta dezenas de passagens bíblicas que falam do vinho e da bebida alcoólica, e prova que o vinho é uma benção se bebido com moderação.  Você pode compra-lo pelo clubedeautores.com e pelo amazon.com. Você também pode ler online ou baixa-lo no seu computador no site do slideshare.


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Wednesday, April 20, 2016

ÉTAT ISLAMIQUE

État islamique par Wikipedia

État islamique
الدولة الإسلامية
Image illustrative de l'article État islamique (organisation)
Devise : La ilahi illa Allah
(« Il n’y a (Il n'est) de dieu (divinité) queDieu »)1.

IdéologieSalafisme djihadiste,takfirismepanislamisme,anti-chiisme,antioccidentalisme
ObjectifsÉtablissement d'un califatdans le monde musulman
Instauration de la charia
StatutActif
Fondation
Date de formation
Fondé parConseil consultatif des Moudjahidines en Irak
Pays d'origineIrak
Actions
Mode opératoireLutte arméeguérilla,terrorisme dont attentat-suicideprise d'otages
Zone d'opérationDrapeau de l'Irak Irak
Drapeau de la Syrie Syrie
Drapeau de la Libye Libye2,3
Drapeau de l'Égypte Égypte
Drapeau de la Turquie Turquie
Drapeau du Liban Liban4
Drapeau du Nigeria Nigeria
Drapeau de la Russie Russie5
Drapeau de l'Algérie Algérie6,7
Drapeau du Yémen Yémen8
Drapeau de l'Arabie saoudite Arabie saoudite8
Drapeau de la Palestine Bande de Gaza9,10
Drapeau de la Tunisie Tunisie11
Drapeau de l'Afghanistan Afghanistan
Drapeau du Pakistan Pakistan
Drapeau de la Somalie Somalie
Drapeau du Bangladesh Bangladesh
Drapeau de l'Indonésie Indonésie
Drapeau de la France France
Drapeau de la Belgique Belgique12
Période d'activitéDepuis 2006
Organisation
Chefs principaux• Abou Omar al-Baghdadi(« émir » tué en 2010)
• Abou Bakr al-Baghdadi(« calife » depuis le )
MembresEn Irak et en Syrie :
~ 5 000 (en 2011)
11 000 à 13 00013,14 (en2013)
20 000 à 100 00015,16,17,(en 2014)
30 000 à 125 00018,19,20(en2015)
FinancementContrebande de pétrole et de gaz naturelimpôts, production de phosphate, vente de cimentexploitation agricole, pillage de banques, pillages de sites archéologiques, rançons, trafic d'être humains, vente d'esclaves, donations privées21,22,23
SanctuaireMossoul et Racca
Groupe reliéBoko Haram
État islamique en Libye
Wilayat Sinaï
Jund al-Khilafah (2014-2015)
État islamique au Yémen
Répression
Considéré comme terroriste parONU24 ;
Guerre d'Irak
Guerre civile syrienne
Seconde guerre civile irakienne
Deuxième guerre civile libyenne
Insurrection de Boko Haram
Guerre d'Afghanistan
Insurrection du Sinaï
Insurrection djihadiste au Yémen
Guerre civile yéménite commencée en 2014
Guerre de Somalie
Guérilla en Ciscaucasie
L'État islamique, abrégé en EI (arabe : الدولة الإسلامية, « ad-dawla al-islāmiyya »), est une organisation terroriste, militaire et politique, d'idéologie salafiste djihadiste, qui a proclamé le  l'instauration d'un califat sur les territoires qu'il contrôle, et souvent considéré comme un proto-État à partir de 2015. Son essor est notamment lié aux déstabilisations géopolitiques causées par les guerres en Irak puis en Syrie.
Sa création remonte à 2006, lorsqu'Al-Qaïda en Irak forme avec cinq autres groupes djihadistes le Conseil consultatif des moudjahidines en Irak. Le , le Conseil consultatif proclame l'État islamique d'Irak (en abrégé EII ; en arabe دولة العراق الإسلاميةdawlat al-ʿirāq al-islāmiyya), lequel se considère à partir de cette date comme le véritable État irakien.
En 2012, l'EII commence à s'étendre en Syrie et le , il devient l'État islamique en Irak et au Levant (EIIL) (en arabeالدولة الاسلامية في العراق والشامad-dawla al-islāmiyya fi-l-ʿirāq wa-š-šām, littéralement « État islamique en Irak et dans leCham »), en anglais ISIS (Islamic State of Iraq and Sham), parfois désigné par l'acronyme arabe Daech (en arabe داعشDāʿiš[ˈdaːʕiʃ ], en anglais Daesh) utilisé par ses opposants.
Le , l'EIIL annonce le rétablissement du califat sous le nom d'État islamique dans les territoires sous son contrôle etAbou Bakr al-Baghdadi se proclame calife, successeur de Mahomet, sous le nom d'Ibrahim. Il entre alors en conflit avec Al-Qaïda et son influence s'étend à une grande part du monde musulman avec l'allégeance de plusieurs groupes djihadistes, les plus importants étant Boko Haram dans le Nord-Est du NigeriaAnsar Bait al-Maqdis dans le Sinaï égyptien et le Majilis Choura Chabab al-Islam en Libye.
L'État islamique est classé comme organisation terroriste par de nombreux États et est accusé par les Nations unies, la Ligue arabe, les États-Unis et l'Union européenne d'être responsable de crimes de guerre, de crimes contre l'humanité, de nettoyage ethnique et de génocide. Il pratique également la destruction de vestiges archéologiques millénaires. Depuis , unecoalition internationale de vingt-deux pays et d'autre part la Russie, interviennent militairement contre cette organisation, qui mène également des opérations meurtrières à l'extérieur des territoires sous son contrôle.

Sommaire

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Origine et création[modifier | modifier le code]

Selon le quotidien britannique The Guardian, citant une source anonyme, c'est derrière les murs de la prison américaine de Camp Bucca située dans la ville de Garma, perdue dans le désert irakien, que les futurs caïds de l'organisation ont ébauché leur réseau à partir de 2004, en inscrivant les coordonnées de leurs codétenus sur l'élastique de leurs boxers aux fins de reprise de contact à leur sortie de prison en 200925,26,27. Richard Barret, spécialiste du contre-terrorisme, analyse que l'enfermement favorisant la radicalisation, de hauts gradés baasistes de l’armée de Saddam Hussein se sont retrouvés aux côtés de terroristes chevronnés d’Al-Qaïda et les deux groupes, s’ils ont des méthodes différentes, se sont découverts une communauté d’intérêt et se sont échangé leurs compétences28.
L'État islamique d'Irak est créé le 29,30 par le Conseil consultatif des Moudjahidines en Irak (une alliance de groupes armés djihadistes dont fait partie Al-Qaïda en Irak) et cinq autres groupes djihadistes irakiens31, avec une trentaine de tribus sunnites représentant environ 70 % de la population de la province d'al-Anbar (ouest de l'Irak)32.
Progressivement, la branche irakienne d'Al-Qaïda est absorbée dans l'État islamique ; son chef, Abou Hamza al-Mouhajer, prête d'ailleurs serment d'allégeance à Abou Omar al-Baghdadi, émir de l'État islamique d'Irak. En 2007Ayman al-Zaouahiri annonce qu'« Al-Qaïda en Irak n'existe plus ». Les combattants de ce mouvement ont rejoint pour la plupart l'État islamique d'Irak33,34.
Le , l'EII devient l'État islamique en Irak et au Levant (EIIL) ou État islamique en Irak et al-Sham (EIIS)35,note 1 (arabe : الدولة الاسلامية في العراق والشام, « ad-dawla al-islāmiyya fi-l-ʿirāq wa-š-šām »)36, parfois désigné par l'acronyme anglais ISIS37,38 ou par l'acronyme arabe Daech / Daesh (داعش), principalement par les opposants à l'EI39,40,41,42.
Le , l'EIIL annonce le rétablissement du califat dans les territoires sous son contrôle et Abou Bakr al-Baghdadi se proclame calife, successeur de Mahomet, sous le nom d'Ibrahim. L'organisation prend, dans ses communiqués, le nom d'État islamique43.

Idéologie[modifier | modifier le code]

L'EI est un mouvement salafiste djihadiste, particulièrement hostile aux chiites. Son objectif est le rétablissement du califat des Abbassides, c'est-à-dire un État musulman s'étendant de l'Afrique du Nord à l'Asie centrale44. Pour Alain Marsaud, ancien chef central de la lutte antiterroriste, « Daesh est en train de créer un sunnite land 45».
Cette idéologie s'inscrit dans une mutation des États arabes, d'un modèle laïque vers des modèles confessionnels et communautaristes : le régime baasiste de Saddam Hussein, initialement laïc, a commencé à se présenter comme le défenseur de l'islam sunnite contre l'« hérésie » chiite à partir de la guerre Iran-Irak. Cette idéologie s'est radicalisée au cours des décisions politiques des gouvernements suivants46,47.
Les salafistes djihadistes de l'État islamique sont également qualifiés de « takfiri » ou de « kharidjites » par leurs adversaires musulmans, en particulier par les chiites et les salafistes quiétistes48,49,50. Des termes que les membres de l'État islamique rejettent51.
L'historien spécialiste de l’antisémitisme Georges Bensoussan pense que le terme islamo-fasciste n'est pas adapté pour qualifier l'État islamique, car le fascisme est un concept européen qui ne rend pas compte de l'aspect complètement étranger de Daesch ; mais reconnait que l'idéologie totalitaire est un trait commun à la Gestapo et à l'État islamique52.

Stratégie[modifier | modifier le code]

La stratégie de l’État islamique n'est pas uniquement le résultat de concours de circonstances, ni de pulsions destructrices de ses combattants, elle découle d'une réflexion sur le long terme, inscrite dans l'histoire des mouvements djihadistes. Et c'est en appuyant sur ce point que, progressivement, l'EI chercherait à se construire une autorité, et démontrer qu'il fonctionne en 2015, non pas comme un groupe, une jamâ'a, mais bien comme un État53,54,55,56.

Favoriser le chaos : « l'administration de la sauvagerie »[modifier | modifier le code]

L'EI suit une stratégie élaborée par des idéologues islamistes depuis le début des années 2000 et diffusée sur des sites d'internet. Un opuscule rédigé entre 2002 et 2004 par un certain Abu Bakr al-Naji et intitulé « L'administration de la sauvagerie : l'étape la plus critique à franchir par la Oumma », a un succès particulièrement important parmi les mouvements djihadistes. L'auteur détaille la stratégie grâce à laquelle les groupes djihadistes seront selon lui en mesure de s'imposer territorialement face aux régimes arabes et musulmans, d'une part, face aux Américains et aux Occidentaux, d'autre part53,56. Selon Wladimir Glasman57, ancien diplomate et auteur d'études sur les mouvements islamiques :
« L'ouvrage soutient qu'en provoquant un déchaînement de violence dans les pays musulmans, les djihadistes contribueront à l'épuisement des structures étatiques et à l'instauration d'une situation de chaos ou de sauvagerie. Les populations perdront confiance en leurs gouvernants, qui, dépassés, ne sauront répondre à la violence que par une violence supérieure. Les djihadistes devront se saisir de la situation de chaos qu'ils auront provoquée et obtenir le soutien populaire en s'imposant comme la seule alternative. En rétablissant la sécurité, en remettant en route les services sociaux, en distribuant nourriture et médicaments, et en prenant en charge l'administration des territoires, ils géreront ce chaos, conformément à un schéma de construction étatique hobbesien. À mesure que les « territoires du chaos » s'étendront, les régions administrées par les djihadistes se multiplieront, formant le noyau de leur futur califat. Convaincues ou non, les populations accepteront cette gouvernance islamique53. »
Le plan d'Abu Bakr al-Naji obéit à trois étapes ; la première, harceler l'ennemi continuellement, notamment par le biais d'attentats, pour l'affaiblir moralement et matériellement. La deuxième, « l'administration de la sauvagerie », est la plus importante, elle doit avoir lieu après la chute d'un ou de plusieurs États, et de la période de chaos qui suit. Selon Nabil Mouline, chargé de recherche au CNRS :
« Pour reconstituer l’unité originelle de la communauté islamique [...] les leaders jihadistes devront recourir essentiellement à trois ingrédients : la violence extrême, la bonne gestion des territoires soumis et la propagande. Terroriser les ennemis et les populations soumises serait l’un des meilleurs moyens pour conquérir des territoires et les conserver. Il serait donc licite d’employer les techniques les plus terrifiantes (massacre, enlèvement, décapitation, crucifixion, flagellation, amputation, bûcher, lapidation, etc.) pour la cause.

Une fois la plateforme sanctuarisée, il faudrait bien l’administrer en assurant la sécurité, la nourriture, la santé, la justice et l’enseignement. Autrement dit, créer une structure étatique qui aurait pour principale mission de faire appliquer la charia dans tous les domaines.

Afin de légitimer la politique de la terreur et donner à voir la bonne gouvernance du chaos, la propagande serait l’outil privilégié. Tout doit être fait pour frapper les esprits et catalyser l’imaginaire du plus grand nombre. La maîtrise des outils de communication les plus modernes par les membres de l’organisation Etat islamique laisse penser que ce conseil, comme le premier d’ailleurs, a été pris très au sérieux56 ! »
La troisième et la dernière étape est la proclamation du califat56.

Internationaliser le conflit[modifier | modifier le code]

L'autre axe stratégique, selon Pierre-Jean Luizard, est une internationalisation du conflit. Pour ne pas se contenter des poches du territoire communautaire et confessionnel arabe sunnite initialement contrôlé en Irak, l'EI choisit d'une part d'occuper les zones frontalières avec la Syrie, l'Arabie Saoudite, et la Jordanie, et d'autre part de provoquer l'Occident à travers la politique du pire et les atteintes aux droits des minorités (religieuses, femmes, homosexuels) pour l'impliquer dans le conflit. Ces actes s'accompagnent d'attentats islamistes réalisés dans des pays en paix. Les actes s'accompagnent aussi d'une propagande insistant sur l'histoire coloniale, pour présenter les musulmans comme les éternelles victimes de l'Occident, permettant de dépasser les bases territoriales locales, et de présenter comme un universalisme séduisant l'opposition entre musulmans et mécréants. Finalement, l'un des objectifs est atteint, avec la formation « d'une coalition militaire dirigée par les Américains, et ce, avant même que cette coalition ait pu définir le moindre objectif politique pour la région »58.

Programme[modifier | modifier le code]

Le programme de gouvernance islamique serait axé sur trois points principaux : développer la religiosité des masses, faire de la religion l'ordre social et politique, et former militairement les jeunes afin de constituer une société militarisée. Aucune place ne devant être laissée à la contestation, le but n'étant pas de gagner la sympathie des masses, mais a minima de neutraliser leur opposition et d'interdire leur rejet, le temps et les circonstances faisant qu'à terme elles n'auront pas d'autre choix que de se rallier à cette administration53.

Appui sur les populations locales et image[modifier | modifier le code]

Face aux difficultés d'application sur le terrain, en 2010 un complément stratégique a été rédigé, planifiant la reconquête des territoires éventuellement perdus : « le Plan stratégique pour renforcer la position politique de l’État islamique d'Irak ». Ce plan insiste sur : la nécessité de se faire des alliés idéologiques locaux ou tribaux, ce qui semble en bonne voie en Irak, mais pas en Syrie ; recommande de faire de l'ennemi « intérieur » la priorité, en faisant peur par la médiatisation d'exécutions sommaires ; mener une politique de la terre brûlée sur les territoires où ses ennemis sont présents ; organiser des assassinats ciblés de personnalités influentes et de leaders militaires ; développer une véritable stratégie médiatique, visant entre autres à faire de l'émir de l'EI un dirigeant médiatiquement exemplaire ayant une légitimité politique et, plus encore, religieuse tout en donnant l'impression d'une structure froide, ayant l'apparence d'un État et dont la mort du chef ne signifierait pas la fin ; rassurer les non-musulmans, ce qui est un échec jusqu'à présent53.
En cohérence avec cette stratégie explicitée, l'EI ne ferait pas des attaques terroristes aux quatre coins du globe sa priorité mais souhaiterait, avant tout, recruter des « citoyens » pour son État, des immigrants — muhâdjirûn —, afin qu'ils participent à la construction du califat. Le public visé par sa propagande ne se réduit pas aux hommes aptes à combattre, mais aussi « aux juges, aux personnes ayant une expertise dans les domaines militaire et administratif ou dans les services, aux médecins et aux ingénieurs de toutes spécialités ». L'objectif est d'organiser et d'administrer ce proto-État qu'est concrètement devenu l'EI en 201553.

Rupture avec Al-Qaïda en 2013 et 2014[modifier | modifier le code]

Les relations entre l'État islamique et Al-Qaïda, dirigé depuis la mort d'Oussama ben Laden par Ayman al-Zawahiri, ont évolué depuis la création de l'organisation en 2006. Initialement liés, les deux mouvements sont devenus rivaux.
Le Abou Bakr al-Baghdadi déclare que le Front al-Nosra est une branche de l'État islamique d'Irak en Syrie et annonce la fusion de l'EII et du Front al-Nosra pour former l'État islamique en Irak et au Levant (EIIL). Cependant, le chef d'al-Nosra, Abou Mohammad al-Joulani, bien qu'il reconnaisse avoir combattu en Irak sous les ordres d'al-Baghdadi puis avoir bénéficié de son aide en Syrie, ne répond pas favorablement à l'appel de celui-ci et renouvelle son allégeance à Ayman al-Zawahiri, émir d'Al-Qaïda33.
En  et en , Ayman al-Zawahiri demande à l'EIIL de renoncer à ses prétentions sur la Syrie, estimant qu'Abou Bakr al-Baghdadi « a fait une erreur en établissant l'EIIL » sans lui en avoir demandé la permission ni même l'avoir informé. Il annonce que « l'État islamique en Irak et en Syrie va être supprimé, alors que l'État islamique en Irak reste opérationnel ». Pour al-Zawahiri, le Front al-Nosra demeure la seule branche d'Al-Qaïda en Syrie59.
À son tour, al-Baghdadi rejette les déclarations d'al-Zawahiri33. En réalité, l'EIIL se considère comme un État indépendant et ne souhaite prêter aucune allégeance à Al-Qaïda, ni à aucune autre structure34.
D'autres divergences opposent Al-Qaïda et l'EIIL : les premiers considèrent que le djihad doit être mené prioritairement contre les États-UnisIsraël, les pays occidentaux et leurs alliés régionaux, alors que de son côté, depuis le départ des Américains d'Irak, l'EIIL considère que l'ennemi principal est désormais l'Iran et les chiites33.
En 2014, Al-Qaïda et l'EIIL entrent en conflit direct. Le , les rebelles syriens se révoltent contre l'EIIL, et le Front al-Nosra, la branche syrienne d'Al-Qaïda, prend part à l'offensive, principalement à RaccaAbou Mohammed al-Joulani, le chef d'al-Nosra, estime que l'EIIL a une forte responsabilité dans le déclenchement du conflit mais appelle à un cessez-le-feu60. Cependant, le 11 ou le 12 janvier, à Racca, l'EIIL exécute 99 prisonniers membres du Front al-Nosra et d'Ahrar al-Sham selon l'OSDH61,62.
Le , Al-Qaïda publie un communiqué dans lequel il condamne les actions de l'EIIL et confirme que ce mouvement « n'est pas une branche d'Al-Qaïda, n'a aucun lien organisationnel » avec eux et qu'il « n'est pas responsable de ses actions »63.
Le , Ayman al-Zaouahiri appelle à un « arbitrage indépendant en vertu de la loi islamique » afin de mettre fin aux combats qui opposent en Syrie l'État islamique en Irak au Levant et le Front al-Nosra. Selon Romain Caillet, chercheur à l'Institut français du Proche-Orient et spécialiste de la mouvance salafiste, le projet soutenu par al-Zaouahiri aurait pour conséquence de former une seule instance juridique, placée au-dessus de toutes les autres. L'autorité de l'EIIL, sur les territoires qu'il contrôle, serait alors dissoute. C'est la principale raison pour laquelle l'EIIL, qui se voit comme un véritable État, refuse cette solution et préfère celle dite des « tribunaux conjoints », où le jury serait composé pour moitié de membres de l'EIIL et pour l'autre de la brigade plaignante64.
Le , Ayman al-Zaouahiri donne l'ordre au Front al-Nosra de cesser de combattre d'autres groupes djihadistes et de « se consacrer au combat contre les ennemis de l'islam, en l'occurrence les baasistes, les chiites et leurs alliés ». Il appelle également Abou Bakr al-Baghdadi, le chef de l'EIIL à se concentrer sur l'Irak65. Ces instructions ne sont pas suivies : à cette même période, la bataille d'Al-Busayrah s'engage entre Al-Nosra et l'EIIL, près de Deir ez-Zor66.
Le 12 mai, Abou Mohammed al-Adnani, chef de l'EIIL en Syrie, qualifie les messages de Ayman al-Zaouahiri de « déraisonnables, irréalistes et illégitimes ». Il déclare à ce dernier dans un enregistrement : « Vous avez provoqué la tristesse des moudjahidines et l'exultation de leur ennemi en soutenant le traître (Abou Mohammad al-Joulani, chef d'al-Nosra). Le cheikh Oussama (c'est-à-dire : Oussama ben Laden, ancien chef d'Al-Qaïda) avait rassemblé tous les moudjahidines avec une seule parole, mais vous les avez divisés et déchirés. […] Vous êtes à l'origine de la querelle, vous devez y mettre fin67. »

Proclamation d'un califat en 2014[modifier | modifier le code]


En gris, les territoires contrôlés par l'EI en Syrie et en Irak en avril 2016
Le , premier jour du ramadan, l'État islamique en Irak et au Levant annonce l'établissement d'un califat sur les territoires syriens et irakiens qu'il contrôle. L'émir Abou Bakr al-Baghdadi est proclamé calife sous le nom d'Ibrahim et l'organisation prend le nom d'État islamique (EI)43. L'EI se revendique comme le successeur des précédents califats, le dernier califeAbdülmecid II, ayant été déposé en 1924 lorsque la Grande assemblée nationale de Turquie abolit le Califat68. Abou Mohammad al-Adnani, porte-parole de l'EI, déclare qu'il est du « devoir » de tous les musulmans du monde de prêter allégeance au nouveau calife Ibrahim : « Musulmans (...) rejetez la démocratie, la laïcité, le nationalisme et les autres ordures de l'Occident. Revenez à votre religion »69.
Selon Charles Lister, chercheur associé au Brookings Doha Centre : « D'un point de vue géographique, l'État islamique est déjà parfaitement opérationnel en Irak et en Syrie. Il est en outre présent — mais caché — dans le sud de la Turquie, semble avoir établi une présence au Liban, et a des partisans en Jordanie, à Gaza, dans le Sinaï, en IndonésieArabie saoudite et ailleurs »69. Pour Shashank Joshi, du Royal United Services Institute à Londres, la proclamation du califat « ne change rien matériellement », mais « ce qui change réellement c'est (...) l'ambition » de l'État islamique, qui montre sa confiance dans sa force et défie Al-Qaïda69.
Par cette proclamation l'EI tient à montrer sa puissance et menace le pouvoir d'Al-Qaïda sur les mouvements armés djihadistes salafistes. Pour Charles Lister : « Tous les groupes liés à Al-Qaïda et les mouvements djihadistes indépendants vont devoir décider s'ils soutiennent l'État islamique ou s'ils s'opposent à lui »70. Dans un communiqué, l'EI ordonne à Al-Qaïda et aux groupes armés islamistes de se soumettre à son autorité68. Plus généralement, l'EI déclare qu'Abou Bakr al-Baghdadi est devenu le « chef des musulmans partout » dans le monde71.
Selon Henry Laurens, historien du monde arabe au Collège de France, ce califat est de l'ordre de l’« invention de la tradition » au sens où il « est aussi imaginaire que la façon dont Hollywood représente le Moyen Âge […] on est en plein imaginaire de seconde zone […] puisque ça n'a rien à voir avec la réalité historique du califat »72.