Sunday, October 2, 2011

WAR OF CANUDOS


The War of Canudos occurred in Bahia, the Northeast hinterland. Ali ruled the hunger and misery. In this scene of desolation, the presence of the government only represented the burden of collecting tax, with little or no state assistance to help the needy. Against this background there emerged a popular caudillo (Director Antonio) who rebelled against the state and its religious charisma managed to round up a crowd of followers to your cause.
No government of this world can satisfy the popular mood, but some governments are even worse, can be tyrants with their subjects. This led to Antonio Conselheiro and their followers to confront the government of Bahia and the Federal Government. I do not believe in violent riots and revolutions as a method of establishing justice, but it is clear that the state used force to crush a huge village of poor and wretched.(Text of the Scribe Valdemir Mota de Menezes)

TENENTISMO

O Escriba Valdemir Mota de Menezes leu e gostou do texto de Rainer Souza


A partir da década de 1920, um movimento de caráter político-militar começou a se organizar no interior dos exércitos do Brasil. Jovens militares que ocupavam as patentes de oficial, tenente e capitão começaram a expressar o seu descontentamento frente aos desmandos do governo das oligarquias. Representando em parte os anseios dos setores médios da população brasileira, esses militares pregavam a moralização e o fim da corrupção no âmbito das práticas políticas da nação.

Entre outros pontos, os tenentes defendiam a instauração do voto secreto e o fim da corrupção eleitoral. Em certa medida, eram defensores de um regime político calcado na ordem democrática e liberal. No entanto, parte desses oficiais do Exército também via que a situação de urgência do país buscava a constituição de um governo forte e centralizado.

Uma das primeiras revoltas organizadas por esses militares começou a se organizar no ano de 1921, realizando oposição ao processo eleitoral da época. Os oficias eram contrários à eleição de Arthur Bernardes, que viria a se tornar presidente. Visando repreender as críticas desses oficiais ao novo governo, Arthur Bernardes ordenou o fechamento do Clube Militar. Inconformados com o decreto autoritário, uma guarnição do forte de Copacabana bombardeou a cidade e exigiu a renúncia do novo presidente.

A rebelião motivou uma violenta reação do governo que acabou desarticulando a maioria de seus participantes. Apenas um pequeno grupo, noticiado pelos jornais da época como “Os Dezoito do Forte”, resistiram às forças oficiais saindo em marcha pelo litoral carioca. As tropas fiéis ao presidente saíram à procura desse grupo resistente, executando a maioria dos envolvidos. O evento acabou potencializando a ocorrência de novas rebeliões militares.

Na data de 5 de julho de 1924, um novo grupo de tenentes paulistas tomaram das armas para enfrentar o governo. Ao longo de quase um mês, o grupo comandado pelo general Isidoro Dias Lopes entrou em confronto com as tropas governamentais. Em pouco tempo, novos levantes tenentistas viriam a se espalhar por outros cantos do Brasil. Uma parte dos militares envolvidos no levante em São Paulo, se refugiaram em Foz do Iguaçu, onde se encontraram com um grupo de tentes gaúchos.

A união desses militares possibilitou a formação da chamada Coluna Prestes. Esse grupo de guerrilheiros, de origem militar e civil, era liderado por Luís Carlos Prestes pregando mudanças por todo o território brasileiro. Ao longo de três anos, os participantes da Coluna Prestes percorreram mais de 24 mil quilômetros fugindo da perseguição dos oficias legalistas e convocando outras pessoas a fazer parte do movimento.

A falta de apelo popular de seus líderes acabou enfraquecendo o movimento, que se dissipou na Bolívia, no ano de 1927. Os participantes do movimento encerraram a sua luta. Alguns dos integrantes, entre eles Luis Carlos Prestes, resolveram militar pelas vias partidárias ao se aproximar do Partido Comunista do Brasil. Mesmo não obtendo resultados concretos, o tenentismo dava sinais de desgaste sofrido pelas teias de dominação estabelecidas pelo regime das oligarquias.

Por Rainer Sousa
Mestre em História

Por Rainer Gonçalves Sousa

fonte:http://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/o-tenentismo.htm

CONTESTED WAR


The Contested War was another popular revolt against the excesses of the Federal Government granted a Railway Company the right to explore 15 km on each side of the railway line. The Government argued that such land was vacant, completely disregarding the people who lived in this locality between the states of Sao Paulo to Rio Grande do Sul

The dispute occurred between the border of the states of Santa Catarina and Paraná. Other factors contributed to this war broke out in the region. Among these factors we can cite the uncertainty about the actual borders between the two states in the region also grew a religious movement based on the popular belief of the beatification of some monks and leaders such as José Maria de Santo Agostinho, Maria Rosa and Adeodato. Armies were deployed to quell the revolt that he intended to proclaim a local clothing theocratic monarchy. As a result of this conflict, there were about 20,000 casualties, until the rebellion was completely suppressed. (Text of the Scribe Valdemir Mota de Menezes)

LIEUTENANT UPRISING

The lieutenant was another characteristic of this troubled period of the early Republic, lieutenants represented the Brazilian middle class that he was tired of the political system that has always favored oligarchies. So in 1920, young lieutenants of Rio de Janeiro called for the moralization of the public sector and an end to corruption, not slow to act with force and bombed the city of Rio de Janeiro. The president of the time, Arthur Bernardes reacted and ordered the closure of military club, eighteen soldiers (The Eighteen of the Fort) withstood the onslaught of legal forces and marched along the coast of Rio de Janeiro until most of them executed. In 1924, another uprising lieutenants of São Paulo rebelled against the federal government demanding reforms, this time, the month-long armed conflict, was its leader Luis Carlos Prestes, and throughout Brazil have formed groups with characteristics of guerrilla rebels , also support military gaucho. The movement faded away in 1927. (Text of the Scribe Valdemir Mota de Menezes)

REVOLTS OF THE EARLY REPUBLIC


These revolts of the early Republic showed the discontent of the people with the new political system of government, which was still addicted to the privileges that have always benefited the rich and powerful in the history of Brazil. In all these riots and civil wars mentioned above, we see that the state treated the mass of poor people and a lack of consideration and respect to the point that the situation became untenable. Of the four riots that approach, we see that all of them were stained with the lack of consideration of the State in dialogue with the less privileged. Remedial action is more belligerent, expropriation without compensation prior imposition of tax exacerbated, and ethics scandal in Public Administration were crucial factors for dissatisfaction. (Text of the Scribe Valdemir Mota de Menezes)

VACCINE REVOLT


The Vaccine Revolt occurred in 1904 in the city of Rio de Janeiro, in those days, the city CArioca suffered with several epidemics caused by poor hygiene and poor sanitary conditions in the Brazilian capital. As a measure against diseases such as smallpox, plague and yellow fever, was established by President Rodrigues Alves mandatory vaccination, then the head of the National Department of Public Health, was the sanitarian Oswaldo Cruz.


The people revolted against compulsory vaccination and promoted popular riots and vandalism of public property in protest. The president was not deterred and went ahead with the vaccination program by force. But on 16 November 1904 and the president repealed the law mandating the vaccine, fearing the worst consequences brought on by a civil war as the evils of an epidemic. (Scribe Valdemir Mota de Menezes)

GUERRA DOS CANUDOS

Nenhum Governo deste mundo consegue satisfazer os anseios populares, mas alguns governos são piores ainda, conseguem ser tiranos com os seus súditos. Isto levou Antonio Conselheiro e os seus liderados a enfrentarem o governo da Bahia e o Governo Federal. Como cristão, não creio em revoltas e revoluções violentas, mas é evidente que o Estado usou de força descomunal para massacrar um vilarejo de pobres e maltrapilhos. (Escriba Valdemir Mota de Menezes)





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Fonte;
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/canudos_resumo.htm

Situação do Nordeste no final do século XIX (contexto histórico)

- Fome – desemprego e baixíssimo rendimento das famílias deixavam muitos sem ter o que comer;

- Seca – a região do agreste ficava muitos meses e até anos sem receber chuvas. Este fator dificultava a agricultura e matava o gado.

- Falta de apoio político – os governantes e políticos da região não davam a mínima atenção para as populações carentes;

- Violência – era comum a existência de grupos armados que trabalhavam para latifundiários. Estes espalhavam a violência pela região.

- Desemprego – grande parte da população pobre estava sem emprego em função da seca e da falta de oportunidades em outras áreas da economia.

- Fanatismo religioso: era comum a existência de beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma vida melhor.

Dados da Guerra de Canudos:

- Período: de novembro de 1896 a outubro de 1897.
- Local: interior do sertão da Bahia
- Envolvidos: de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federal.


Causas da Guerra:

O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.

Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.

Os conflitos militares

Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos nenhuma foi bem sucedida. Os sertanejos e jagunços se armaram e resistiram com força contra os militares. Na quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou apoio das tropas federais. Militares de várias regiões do Brasil, usando armas pesadas, foram enviados para o sertão baiano. Massacraram os habitantes do arraial de Canudos de forma brutal e até injusta. Crianças, mulheres e idosos foram mortos sem piedade. Antônio Conselheiro foi assassinado em 22 de setembro de 1897.

Significado do conflito

A Guerra de canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.

GUERRA DO CONTESTADO

A Guerra do Contestado foi outra revolta popular contra os desmandos do Governo Federal que concedeu a uma Companhia Ferroviária o direito de explorar 15 km de cada lado da linha férrea. O Governo alegou que tais terras eram devolutas, desconsiderando completamente a população que vivia nesta localidade entre os Estados de São Paulo ao Rio Grande do Sul. (Escriba Valdemir Mota de Menezes)






Guerra do Contestado
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Guerra do Contestado
Data
12 de outubro de 1912 - Agosto de 1916
Local
Região do contestado, sul do Brasil
Resultado
Acordo de limites entre os governos de Paraná e Santa Catarina
Combatentes
Rebeldes
Brasil
Comandantes
José Maria de Santo Agostinho
Maria Rosa Adeodato
Carlos Frederico de Mesquita
Tertuliano Potyguara Marechal Hermes da Fonseca
Forças
10.000 soldados do Exército Encantado de São Sebastião
7.000 soldados do Exército Brasileiro e 1.000 civis contratados
Baixas
5.000-8.000 entre mortos, feridos e desaparecidos
800-1.000 entre mortos, feridos ou desertores









A Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.
Originada nos problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras e da insatisfação da população hipossuficiente, numa região em que a presença do poder público era pífia, o embate foi agravado ainda pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte dos caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.









A região fronteiriça entre os estados do Paraná e Santa Catarina recebeu o nome de Contestado devido ao fato de que os agricultores contestaram a doação que o governo brasileiro fez aos madeireiros e à Southern Brazil Lumber & Colonization Company. Como foi uma região de muitos conflitos, ficou conhecida como Contestado, justamente por ser uma região de disputas de limites entre os dois estados brasileiros.
















Antecedentes
Ação judicial de Santa Catarina contra o Paraná em 1900, por limites
Decisões judiciais do STF pró-Santa Catarina em 1904, 1909 e 1910
Revolta do ex-maragato Demétrio Ramos na zona do Timbó, em 1905 e 1906
Construção da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, de 1908 a 1910
Criação dos municípios de Canoinhas, Itaiópolis e Três Barras em Santa Catarina, e de Timbó no Paraná.
Instalação da Southern Brazil Lumber & Colonization em Calmon (1908) e em Três Barras (1912)
Construção do Ramal de São Francisco, a partir de 1911
1911: Revolta do ex-maragato Aleixo Gonçalves de Lima em Canoinhas
1910-1912: Questão de terras da fazenda Irani e da Cia. Frigorífica e Pastoril
Combate no Banhado Grande, em Irani, em outubro de 1912
1911: Escrituração de glebas de terras devolutas do Contestado para a EFSPRG
Disputas pela exploração dos ervais - concessões de Estados e Municípios
Vendas suspeitas de terras no Contestado, do Estado para especuladores – bendegós
Disputas eleitorais entre os coronéis da região pelos domínios políticos nos municípios
Espírito guerreiro do Caboclo Pardo (Revolução Farroupilha e Revolução Federalista)
Religiosidade: messianismo, misticismo e fanatismo da população cabocla
Ideologia nacionalista – civilismo na República – construção do exército

















Preliminares: o poder dos monges
Para entender-se bem a guerra sertaneja , é preciso voltar um pouco no tempo e resgatar o valor da figura de três monges da região. O primeiro monge que galgou fama foi João Maria, um homem de origem italiana, que peregrinou pregando e atendendo doentes de 1844 a 1870. Fazia questão de viver uma vida extremamente humilde, e sua ética e forma de viver arrebanhou milhares de crentes, reforçando o messianismo coletivo. Sublinhe-se, porém, que não exerceu influência direta nos acontecimentos da Guerra do Contestado que ocorreria posteriormente. João Maria morreu em 1870, em Sorocaba, estado de São Paulo









O segundo monge adotou o codinome (alcunha) de João Maria,[1] mas seu verdadeiro nome era Atanás Marcaf, provavelmente de origem síria. Aparece publicamente com a Revolução Federalista de 1893, mostrando uma postura firme e uma posição messiânica. Sobre sua situação política, dizia ele "estou do lado dos que sofrem". Chegou, inclusive, a fazer previsões sobre os fatos políticos da sua época. Atuava na região entre os rios Iguaçu e Uruguai. É de destacar a sua influência inquestionável sobre os crentes, a ponto de estes esperarem a sua volta através da ressurreição, após seu desaparecimento em 1908.













As entrelinhas do que estava por vir estavam se amarrando entre si. A espera dos fiéis acaba em 1912, quando apareceu publicamente a figura do terceiro monge. Este era conhecido inicialmente como um curandeiro de ervas, tendo se apresentado com o nome de José Maria de Santo Agostinho, ainda que, de acordo com um laudo da polícia da Vila de Palmas, Estado do Paraná, ele fosse, na verdade, um soldado desertor condenado por estupro, de nome Miguel Lucena de Boaventura.









Como ninguém conhecia ao certo a sua origem, como aparentava uma vida reta e honesta, não lhe foi difícil granjear em pouco tempo a admiração e a confiança do povo. Um dos fatos que lhe granjearam fama foi a presunção de ter ressuscitado uma jovem (provavelmente apenas vítima de catalepsia patológica). Supostamente também recobrou a saúde da esposa do coronel Francisco de Almeida, acometida de uma doença incurável. Com este episódio, o monge ganha ainda mais fama e credibilidade ao rejeitar terras e uma grande quantidade de ouro que o coronel, agradecido, lhe queria oferecer.













A partir daí, José Maria passa a ser considerado santo: um homem que veio à terra apenas para curar e tratar os doentes e necessitados. Metódico e organizado, estava muito longe do perfil dos curandeiros vulgares. Sabia ler e escrever e anotava em seus cadernos as propriedades medicinais das plantas encontradas na região. Com o consentimento do coronel Almeida, montou no rancho de um dos capatazes o que chamou de farmácia do povo, onde fazia o depósito de ervas medicinais que utilizava no atendimento diário, até horas tardias da noite, a quem quer que o visitasse.

















Os confrontos se iniciam

Madeira, uma das riquezas exploradas nas margens da ferrovia do Contestado
Após a conclusão das obras do trecho catarinense da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande]], a companhia Brazil Railway Company, que recebeu do governo 15 km de cada lado da ferrovia,[2] iniciou a desapropriação de 6.696 km² de terras (equivalentes a 276.694 alqueires) [2] ocupadas já há muito tempo por posseiros que viviam na região entre o Paraná e Santa Catarina. O governo brasileiro, ao firmar o contrato com a Brazil Railway Company, declarou a área como devoluta, ou seja, como se ninguém ocupasse aquelas terras.[3] "A área total assim obtida deveria ser escolhida e demarcada, sem levar em conta sesmarias nem posses, dentro de uma zona de trinta quilômetros, ou seja, quinze para cada lado"..[4] Isso, e até mesmo a própria outorga da concessão feita à Brazil Railway Company, contrariava a chamada Lei de Terras de 1850.[4] Não obstante, o governo do Paraná reconheceu os direitos da ferrovia; atuou na questão, como advogado da Brazil Railway, Affonso Camargo, então vice-presidente do estado.













Esses camponeses que viram o direito às terras que ocupavam ser usurpado,[5] e os trabalhadores que foram demitidos pela companhia (1910), decidiram então ouvir a voz do monge José Maria, sob o comando do qual organizaram uma comunidade. Resultando infrutíferas quaisquer tentativas de retomada das terras - que foram declaradas "terras devolutas" pelo governo brasileiro no contrato firmado com a ferrovia [3] - cada vez mais passou-se a contestar a legalidade da desapropriação. Uniram-se ao grupo diversos fazendeiros que, por conta da concessão, estavam perdendo terras para o grupo de Farquhar, bem como para os coronéis manda-chuvas da região.













A união destas pessoas em torno de um ideal, levou à organização do grupo armado, com funções distribuídas entre si. O messianismo adquiria corpo. A vida era comunitária, com locais de culto e procissões, denominados redutos. Tudo pertencia a todos. O comércio convencional foi abolido, sendo apenas permitidas trocas. Segundo as pregações do líder, o mundo não duraria mais 1000 anos e o paraíso estava próximo. Ninguém deveria ter medo de morrer porque ressuscitaria após o combate final. É de destacar a importância atribuída às mulheres nesta sociedade. A virgindade era particularmente valorizada.

Bandeira da "Monarquia Celestial". Branca com uma cruz verde, evoca os estandartes das antigas ordens monástico militares como as dos templários, por exemplo.
O "santo monge" José Maria rebelou-se, então, contra a recém formada república brasileira e decidiu dar status de governo independente à comunidade que comandava. Para ele, a República era a "lei do diabo". Nomeou "Imperador do Brasil" um fazendeiro analfabeto, nomeou a comunidade de "Quadro Santo" e criou uma guarda de honra constituída por 24 cavaleiros que intitulou de "Doze Pares de França", numa alusão à cavalaria de Carlos Magno na Idade Média.
Os camponeses uniram-se a este, fundando alguns povoados, cada qual com seu santo. Cada povoado seria como uma "Monarquia Celeste", com ordem própria, à semelhança do que Antônio Conselheiro fizera em Canudos.













Convidado a participar da festa do Senhor do Bom Jesus, na localidade de Taquaruçu (município de Curitibanos), o monge vai acompanhado de cerca de 300 fiéis, e lá permanece por várias semanas, atendendo aos doentes e prescrevendo remédios.
Desconfiado com o que acontecia, e com medo de perder o mando da situação local em Curitibanos, o coronel Francisco de Albuquerque, rival do coronel Almeida, enviou um telegrama para a capital do estado pedindo auxílio contra "rebeldes que proclamaram a monarquia em Taquaruçu"'.

















Primeiras mortes

Placa no Museu do Contestado, em Caçador -SC- Brasil.
O governo brasileiro, então comandado pelo Marechal Hermes da Fonseca, responsável pela "Política das Salvações", caracterizada por intervenções político-militares que em diversos Estados do país pretendiam eliminar seus adversários políticos, sentiu indícios de insurreição neste movimento e decidiu reprimi-lo, enviando tropas para "acalmar" os ânimos.
Antevendo o que estava por vir, José Maria parte imediatamente para a localidade de Irani com todo o seu carente séquito. A localidade nesta época pertencia a Palmas, cidade que estava na jurisdição do Paraná, e que tinha com Santa Catarina questões jurídicas não resolvidas por conta de divisas territoriais, e acabou vendo nessa grande movimentação uma estratégia de ocupação daquelas terras.









A guerra do Contestado inicia-se neste ponto: em defesa de suas terras, várias tropas do Regimento de Segurança do Paraná são enviadas para o local, a fim de obrigar os invasores a voltar para Santa Catarina. Estamos em outubro de 1912.
Mas as coisas ocorrem bem diferente do planejado. Tem início um confronto sangrento entre tropas do governo e fiéis do Contestado no lugar chamado "Banhado Grande". Ao término da luta, estão sem vida dezenas de pessoas, de ambos os lados. Morreram no confronto o coronel João Gualberto, que comandava as tropas, e também o monge José Maria, mas os partidários do contestado tinham conseguido a sua primeira vitória.
José Maria é enterrado com tábuas pelos seus fiéis, a fim de facilitar a sua ressurreição, já que os caboclos acreditavam que este ressuscitaria acompanhado de um Exército Encantado, vulgarmente chamado de Exército de São Sebastião, que os ajudaria a fortalecer a Monarquia Celeste e a derrubar a República, que cada vez mais acreditava-se ser um instrumento do diabo, dominado pelas figuras dos coronéis.













Mais confrontos, ataques e contra-ataques
Em 8 de fevereiro de 1914, numa ação conjunta de Santa Catarina, Paraná e governo federal, foi enviado a Taquaruçu um efetivo de 700 soldados, apoiados por peças de artilharia e metralhadoras. Estes logram êxito na empreitada, incendeiam completamente o acampamento dos jagunços, mas sem muitas perdas humanas, já que os caboclos e fiéis da causa do Contestado se refugiaram em Caraguatá, local de difícil acesso e onde já viviam cerca de 20.000 pessoas.
Os fiéis que mudaram para Caraguatá, interior do atual município de Lebon Régis, eram chefiadas por Maria Rosa, uma jovem com 15 anos de idade, considerada pelos historiadores como uma Joana D'Arc do sertão, já que "combatia montada em um cavalo branco com arreios forrados de veludo, vestida de branco, com flores nos cabelos e no fuzil". Após a morte de José Maria, Maria Rosa afirmava receber, espiritualmente, ordens do mesmo, o que a fez assumir a liderança espiritual e militar de todos os revoltosos, então cerca de 6.000 homens.









De março a maio outras expedições foram realizadas, porém todas sem sucesso. Em 9 de março de 1914, embaladas pela vitória de Taquaruçu, que tinham destruído completamente, as tropas cercam e atacam Caraguatá, mas aí o desastre é total. Fogem em pânico perseguidos pelos revoltosos. Esta nova vitória enche os contestadores de ânimo. O fato repercute em todo o interior, trazendo para o reduto ainda mais pessoas com interesses afins, mas também atinge em cheio ao governo e aos órgãos legalmente constituídos.













Como cada vez mais pessoas engajavam-se abertamente ao movimento, piquetes foram formados pelos fiéis para o arrebanhamento de animais da região a fim de suprir as necessidades alimentícias do núcleo de Caraguatá. São então fundados os redutos de Bom Sossego e São Sebastião. Só neste último se aglomeravam cerca de 2.000 pessoas.
Além de colocar em prática técnicas de guerrilha para a defesa dos ataques do governo, os fanáticos passaram ao contra-ataque. Em 2 de setembro, lançaram um documento que intitulou-se "Manifesto Monarquista", deflagrando-se, a partir de então, o que chamavam de a Guerra Santa, caracterizada por saques e invasões de propriedades de coronéis e por um discurso que exigia pobreza e cobrava exploração ao máximo da República.













Invadiam as fazendas dos coronéis tomando para si tudo o que precisavam para suprir as necessidades do reduto. Além disso, amparados nas vitórias que tiveram, atacaram várias cidades, como foi o caso de Curitibanos, onde os alvos eram invariavelmente os cartórios, locais onde se encontravam os registros das terras que antes a eles pertenciam. Não bastasse isso, num outro ataque na localidade de Calmon, destruíram completamente a segunda serraria da Lumber, uma das empresas que vieram de fora para explorar a madeira da faixa de terra de 30 quilômetros (15 quilômetros de cada lado) às margens da ferrovia.













O controle começa a mudar de lado

Placa no local onde, em janeiro de 1914, o exército brasileiro construiu o Campo da Aviação de Rio Caçador.
Com a ordem social cada vez mais caótica na região, o governo central designa o general Carlos Frederico de Mesquita, veterano de Canudos, para comandar uma ação contra os rebeldes. Inicialmente tenta, sem êxito, um acordo para dispensar os revoltosos; a seguir ataca duramente Santo Antônio, obrigando os rebeldes a fugir. O reduto de Caraguatá, que antes vira as tropas do governo fugirem perseguidas por revoltosos, tem agora de ser abandonada às pressas pelos mesmos revoltosos devido a uma grande epidemia de tifo. Considerando, equivocadamente, dispersos os revoltosos, o general Mesquita dá a luta por encerrada.









Mas a calmaria terminaria logo. Os revoltosos rapidamente se reagrupam e se organizam na localidade de Santa Maria, interior norte do município de Lebon Régis, intensificando os ataques: tomam e incendeiam a estação de Calmon; dizimam a vila de São João (Matos Costa), atacam Curitibanos e ameaçam Porto União da Vitória, cuja população abandona a cidade em desespero.
Os boatos chegam até Ponta Grossa e dizem que os revoltosos e seu exército pretendem marchar até o Rio de Janeiro para depor o Presidente. Os rebeldes já dominam, nesta altura dos acontecimentos, cerca de 250 km² da região do Contestado.









O governo federal joga uma outra, e ainda mais dura, cartada: nomeia o general Fernando Setembrino de Carvalho para o comando das operações contra os Contestadores. Este chega a Curitiba em setembro de 1914, chefiando cerca de 7.000 homens, com ordens de sufocar a rebelião e pacificar a região a qualquer custo. Sua primeira providência foi restabelecer as ligações ferroviárias e guarnecer as mesmas de novos ataques.
Nas proximidades da ferrovia, o exército brasileiro construiu o Campo da Aviação de Rio Caçador, onde hoje existe o município homônimo. Como apoio de operações de guerra, pela primeira vez na história da América Latina foram usados dois aviões para fins de reconhecimento. Em um acidente durante as operações, morreu o Capitão Ricardo Kirk, primeiro aviador militar do Brasil.
Astutamente, Setembrino enviou um manifesto aos revoltosos no qual garantia a devolução de terras para quem se entregasse pacificamente. Garantia também, por outro lado, um tratamento hostil e severo para quem resolvesse continuar em luta contra o governo.

















Mudança de estratégia

Marcos históricos da Guerra do Contestado. (Museu do Contestado)
Com o passar do tempo, general Fernando Setembrino de Carvalho adotou uma nova postura de guerra, evitando o combate direto, que era o que os revoltosos esperavam e para o que estavam se preparando, optando, pelo contrário, por cercar o reduto dos fanáticos com tropas por todos os lados, evitando que entrassem ou saíssem da região onde estavam. Para isto, o general dividiu seu efetivo em quatro alas com nomes dos quatro pontos cardeais e, gradativamente, foi avançando e destruindo qualquer resistência que encontrasse pelo caminho.
Com esta nova estratégia, rapidamente começou a faltar comida nos acampamentos dos revoltosos. Isto teve como consequência imediata a rendição de dezenas de caboclos. Contudo, a maioria dos que se entregavam eram velhos, mulheres e crianças - talvez uma contra-estratégia dos fiéis para que sobrasse mais comida aos combatentes que ficaram para trás e que ainda defenderiam a causa.









Neste ponto da guerra do Contestado, começa a se destacar a figura de Deodato Manuel Ramos, vulgo "Adeodato", considerado pelos historiadores como o último líder dos Contestadores. Adeodato transfere o núcleo dos revoltosos para o vale de Santa Maria, que contava ainda com cerca de 50.000 homens. Só que aí, à medida que ia faltando o alimento, Adeodato passa a revelar-se cada vez mais autoritário, não aceitando a rendição. Aos que se entregavam, aplicava sem dó a Pena de morte.









Cerco fechado, sem pressa e deixando os revoltosos nervosos lutarem contra si mesmos, em 8 de Fevereiro de 1915 a ala Sul, comandada pelo tenente-coronel Estillac, chega a Santa Maria. De um lado as forças do governo, bem armadas, bem alimentadas, de outro, rebeldes também armados, é verdade, mas famintos e sem ânimo para resistir muito tempo. A luta inicial é intensa e, à noite, o tenente-coronel ordena a retirada, afinal, já contabilizara só no seu lado 30 mortos e 40 feridos. Novos ataques e recuos ocorreram nos dias seguintes.
Em 28 de março de 1915,o capitão Tertuliano Potyguara parte da vila de Reinchardt com 1.085 homens em direção a Santa Maria, perdendo só em emboscadas durante o trajeto, 24 homens. Depois de vários confrontos, num deles Maria Rosa, a líder espiritual dos rebeldes, morre às margens do rio Caçador. Em 3 de abril, as tropas de Estillac e Potyguara avançam juntas e ordenadas para o assalto final a Santa Maria, onde restavam apenas alguns combatentes já quase mortos pela fome.









Em 5 de Abril, depois do grande assalto a Santa Maria, o general Estillac registra que "tudo foi destruído, subindo o número de habitações destruídas a 5.000 (…) as mulheres que se bateram como homens foram mortas em combate (…) o número de jagunços mortos eleva-se a 600. Os redutos de Caçador e de Santa Maria estão extintos. Não posso garantir que todos os bandidos que infestam o Contestado tenham desaparecido, mas a missão confiada ao exercito está cumprida". Os rebeldes sobreviventes se dispersaram em muitas cidades.
Em dezembro de 1915 o último dos redutos dos revoltosos foi devastado pelas tropas de Setembrino. Adeodato fugiu, vagando com tropas no seu encalço. Conseguiu, no entanto, escapar de seus perseguidores e, como foragido, ficou ainda 8 meses escondendo-se pelas matas da região. Mas a fome e o cansaço, além de uma perseguição sem trégua, fizeram com que Adeodato se rendesse. Encerrava-se então, em agosto de 1916, com a prisão de Adeodato, a Guerra do Contestado.









Adeodato foi capturado e condenado a 30 anos de prisão. Entretanto, em 1923, 7 anos após ter sido preso, Adeodato é morto pelo próprio diretor da cadeia numa tentativa de fuga.









Estatísticas do confronto
Área conflagrada: 20.000 km²
População da época envolvida na área de conflito: aproximadamente 40.000 habitantes
Municípios do Paraná, na época: Rio Negro, Itaiópolis, Três Barras, União da Vitória e Palmas
Municípios de Santa Catarina, na época: Lages, Curitibanos, Campos Novos Canoinhas e Porto União













Consequências imediatas
20 de outubro de 1916: Assinatura do Acordo de Limites Paraná-Santa Catarina, no Rio de Janeiro;
7 de novembro de 1916: Manifestações nos municípios do Contestado-Paranaense contra o acordo;
De maio a agosto de 1917: Sublevação popular no Contestado-Paranaense, pró Estado das Missões;
Maio e junho de 1917: Ascensão e assassinato do monge Jesus Nazareno;
3 de Agosto de 1917: Homologação final do Acordo de Limites;
Setembro de 1917: Instalação dos municípios de Mafra, Joaçaba (então Cruzeiro), Chapecó e de Porto União;
1918: Reinício da colonização no Centro-Oeste Catarinense, por empresas particulares;
Janeiro e maio de 1920: Revolta política em Erval e Cruzeiro;
Março de 1921: Revolta de caboclos contra medição de terras, entre Catanduvas e Capinzal.
[editar] Mais dados importantes
Início da Guerra: outubro de 1912
Tempo da Guerra: 46 meses (out/1912 a ago/1916)
Auge da Guerra: Março-abril de 1915, em Santa Maria, na Serra do Espigão
Final da Guerra: Agosto de 1916, com a captura de Adeodato, o último líder do Contestado
Combatentes militares no auge da Guerra: 8.000 homens, sendo 7.000 soldados do Exército Brasileiro, do Regimento de Segurança do Paraná, do Regimento de Segurança de Santa Catarina, mais 1.000 civis contratados.
Exército Encantado de São Sebastião: 10.000 combatentes envolvidos durante a Guerra.
Baixas nos efetivos legalistas militares e civis: de 800 a 1.000, entre mortos, feridos e desertores













Baixas na população civil revoltada: de 5.000 a 8.000, entre mortos, feridos e desaparecidos
Custo da Guerra para a União: cerca de 3.000:000$000, mais soldados militares
A Guerra do Contestado durou mais tempo e produziu mais mortes que a Guerra de Canudos, outro conflito semelhante em terras do Brasil.
Em cinco anos de guerra, 9 mil casas foram queimadas e 20 mil pessoas mortas.













Representações na cultura
BORELLIi, Romario José. "O CONTESTADO" . Teatro. 1972. Orion Editora, PR, 2006. Literatura
VASCONCELLOS, Aulo Sanford. Chica Pelega. Florianópolis: Insular, 2002.
VASCONCELLOS, Aulo Sanford. O Dragão Vermelho do Contestado. Florianópolis: Insular, 2000.













Referências
AURAS, Marli. Guerra do Contestado: a organização da Irmandade Cabocla. Florianópolis: UFSC, Assembleia Legislativa; São Paulo: Cortez Editora e Livraria, 1984.
a b A Ferrovia do Contestado.
a b ANGELO, Vitor Amorim de. Guerra do Contestado: Conflito alcançou enormes proporções. UOL Educação, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação Reproducão.
a b QUEIROZ, Maurício Vinhas de. Messianismo e Conflito Social – A Guerra Sertaneja do Contestado: 1912/1916. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966.
a b THOMÉ, N. PR e SC Disputam Território. Curitiba: Gazeta do Povo, Suplemento, 2003.
[editar] Bibliografia
FRAGA, Nilson Cesar. Mudanças e Permanências na Rede Viária do Contestado: uma abordagem acerca da formação territorial no sul do Brasil. Curitiba: Tese de Doutorado apresentada para obtenção do título de Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento, Universidade Federal do Paraná, 2006.
FROTA, Guilherme de Andrea. 500 Anos de História do Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2000.
Grandes Acontecimentos da História - Revista da Editora 3, nº 4 (setembro de 1973).
MACHADO, Paulo Pinheiro. Lideranças do Contestado: a formação e a atuação das chefias caboclas. Campinas: UNICAMP, 2004.
MONTEIRO, Duglas Teixeira. Os errantes do novo século. São Paulo: Duas Cidades, 1974.
SANTOS, Walmor. Contestado: A guerra dos equívocos. V. 1: O poder da fé. São Paulo: Record, 2009. ISBN 978-85-01-08445-3.
SCHÜLER, Donaldo. Império Caboclo. Porto Alegre: Movimento, 1994.
THOMÉ, Nilson. A Política no Contestado: do curral da fazenda ao pátio da fábrica. Caçador: Universidade do Contestado, 2002.
VALENTINI, Delmir José. Da cidade à corte celeste: memórias de sertanejos e a guerra do Contestado. Caçador: Universidade do Contestado, 1998.
VINHAS DE QUEIROZ, Maurício. Messianismo e conflito social: a guerra sertaneja do Contestado (1912-1916). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966.








Thursday, September 29, 2011

WAR OF JENKINS EAR

The scribe of Valdemar Mota Menezes read this text in the course of history of Metropolitan University of Santos.

In 1739 it was the turn of the War of Jenkins Ear fought between Spanish and English, where the trader Jenkins had his ear cut off by Spanish pirates.

FRANCO-INDIA INTERCOLONIAIS

The scribe of Valdemar Mota Menezes read this text in the course of history of Metropolitan University of Santos.

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Finally, the longest war was the Franco-India intercoloniais, which had significant repercussions for the direction of Colonial History. At the end of the war, France lost territories (colonies) in North America. The French and Indian War, raised self-esteem of the colonists who felt less dependent on military English. (University of Santos

Monday, June 13, 2011

ROLLO DE LA GUERRA

ROLLO DE LA GUERRA

Este manuscrito contiene una guía y un plan para luchar por la victoria mesiánica de Israel contra el mundo pagano. Este libro es de naturaleza apocalíptica y esto libro habla de la batalla de Armagedón, cuando Cristo y las huestes celestiales lucharán contra las naciones y establecerá el reino prometido de Dios en la tierra. El libro muestra la influencia de la música y el toque de los instrumentos que hace ritmo a la guerra. La guerra se trata como una doctrina teológica, que culminará con el reino de las tinieblas siendo sometió al reino de la Luz. El manuscrito describe la guerra del bien contra el mal. Este rollo fue encontrado en las cuevas de Qumrán en Israel y habla de la fe de los miembros de esa comunidad de esenios. Estés esenios vivían en el aislamiento del mundo del pecado y representaba el ala más radical del judaísmo. Juan el Bautista era un miembro de esta comunidad (Por: escriba Valdemir Mota de Menezes).










Los Rollos del mar Muerto


Guerra de los Hijos de la Luz contra los Hijos de las Tinieblas


(1QM) '[Esta es la regla de los hombres de] guerra:

Prólogo

La guerra comenzará cuando los Hijos de la Luz lancen su ataque contra la heredad de los Hijos de las Tinieblas, contra el ejército de Belial, contra las guerrillas de Edom, de Moab y de los amonitas, contra los ejércitos de Sidón y de los filisteos, y contra las guerrillas de los quíteos* de Asiría y su gente, que acudirán en auxilio de los violadores del pacto. Los descendientes de Leví, de Judá, los exiliados del desierto, combatirán contra ellos, contra to[do su ejército] y todas sus guerrillas, cuando los exiliados Hijos de la Luz vuelvan del desierto de los pueblos para acampar en el desierto de Jerusalén. Y después de la batalla avanzarán de allí contra todas las tropas] de los quíteos que se hallan en Egipto. Y cuando él considere el momento oportuno, saldrá con grande cólera a combatir contra los reyes del norte para exterminar y destruir completamente el poder de [Belial.

Ese será el tiempo de la salvación del pueblo de Dios, el tiempo señalado para que asuman el dominio todos cuantos pertenecen a Dios y para la aniquilación eterna de todos los que pertenecen a Belial. Habrá un pánico e[norme entre] los descendientes de Yefet. Asiría caerá sin nadie que la socorra. La dominación de los quíteos desaparecerá al ser vencida la maldad, sin dejar ningún resto, y [de todos los Hijos de la]s Tinieblas no habrá ningún superviviente.

La verdad y la rectitud alumbrarán todos los confines del mundo, y seguirán alumbrando hasta que termine por completo la era de las tinieblas. Luego, en la era de Dios, esplenderá su eminente majestad por todos los tiempos de [la eternidad] para bienestar, bendición, honor, gozo y longevidad de todos los Hijos de la Luz.

El día que caigan los quíteos habrá un encuentro y tremenda carnicería ante el Dios de Israel. Porque ese es el día designado por él desde mucho antes para la guerra de exterminio de los Hijos de las Tinieblas. En él chocarán con gran carnicería la congregación de los seres divinos y la asamblea de 'l los hombres. Los hijos de la Luz y los del partido de las tinieblas lucharán en apretados bloques, el día del desastre, con estruendo de enorme gentío y los gritos de guerra de los seres divinos y de los hombres, para poner de manifiesto el poder de Dios. Será tiempo de angustia y a[premio] para el pueblo redimido por Dios. De todas sus angustias ninguna será como ésta, desde que se desencadene súbitamente hasta que culmine en la eterna redención.

El día de su batalla contra los quíteos saldrán a la matanza. En esa batalla, tres veces los Hijos de la Luz tendrán la suerte de imponer su fuerza y propinar golpes a la maldad. Pero tres veces también el ejército de Belial reunirá suficiente fuerza para repeler al pueblo de [Dios. Los escuadrones de infantería harán perder el ánimo, pero el poder de Dios infundirá fortaleza] a los [Hijos de la Luz]. La séptima vez la poderosa mano de Dios someterá a I[la heredad de los Hijos de las Tinieblas, a todos los ángeles de su dominio y a todos los miembros de [su pacto. ..........] [La gloria de Dios, en la compañía de] los santos, refulgirá en la ayuda impartida a los Hijos de la Luz, varones fieles, para aniquilación de los Hijos de las Tinieblas, heredad de Belial. ....................... multitud enorme. ..................... .darán mano. .........

Servicios religiosos de campaña
..... jefes de familia de la congregación, cincuenta y dos.

A los jefes de los sacerdotes se les asignará rango después del sacerdote en jefe y de su segundo, doce jefes sacerdotales que oficiarán continuamente delante de Dios. Los jefes de servicios serán veintiséis y oficiarán en sus respectivos deberes. Después de ellos, vendrán los jefes de los levitas, para oficiar de continuo, en número de doce, uno por cada tribu, y los jefes de sus servicios oficiarán cada uno en su puesto. Vendrán después de ellos los jefes de las tribus y los jefes de familia de la congregación, los cuales estarán apostados continuamente en las puertas del santuario. Los jefes de sus servicios, con los alistados bajo su mando, asumirán sus puestos para atender lo relativo a sus festividades, sus novilunios, los días de reposo y todos los demás días del año, y deberán ser de cincuenta años arriba de edad. Estos deberán prestar servicio para los holocaustos y sacrificios, preparando el incienso agradable para beneplácito de Dios, ofreciendo expiación por la congregación de Dios, y alimentándose siempre delante de él en la gloriosa mesa. Todas estas reglas, sin embargo, se aplicarán sólo en el tiempo establecido del año de la condonación de deudas (Dt. 15.1).

Movilización y planes de campaña
En los treinta y tres años restantes de la guerra, los varones de renombre serán convocados a reunión solemne, y todos los jefes de familia de la asamblea se escogerán guerreros para todos los países de los gentiles. De todas las tribus de Israel deberán reclutar anualmente soldados que salgan a campaña de acuerdo con las estipulaciones de la guerra. Pero durante lósanos de la condonación no deberán ser movilizados para la campaña, por ser tiempo sabático de reposo para Israel. En el año trigésimo quinto de servicio se harán los preparativos de guerra, que durarán seis años, con la asamblea entera participando en ellos. Durante los veintinueve años restantes la guerra se llevará a cabo en campañas por separado.

El primer año se combatirá contra Aram Najarayin;el segundo, contra los habitantes de Lod; el tercero, contra el resto de los de Aram, y contra Us, Jul, Togar y Mesa, que están allende el Eufrates; el cuarto y el quinto, contra los habitantes de Arpaxad; el sexto y el séptimo, contra todos los asirios, los persas y los orientales, hasta el gran desierto; el octavo, contra Elam; el noveno, contra los ismaelitas y los quetureos. En los diez años restantes, la guerra se dividirá en campañas contra todos los descendientes de Jam, según [todos los territorios donde habitan. Y en los diez años que quedan, la guerra se dividirá en campañas contra todos [los pueblos donde habitan. .............. .[trompetas el toque de atención para todas sus tareas ............... para su inspección ............... y piquetes al toque de trompetas] ...............................

Reglamento para las trompetas
Orden de batalla, y toques de reunión de las trompetas cuando se rompan las hostilidades con el avance de la infantería, y los toques de trompeta para el ataque, la emboscada, la persecución cuando el enemigo haya sido derrotado, la reunión y el regreso de la batalla.

En las trompetas que toquen a reunión de la asamblea se inscribirá: Convocados por Dios.

En las que toquen a reunión de jefes se inscribirá: Oficiales de Dios. En las de reclutamiento: Filas de Dios. En las de los varones de renombre: Jefes de familia de la asamblea. Cuando se reúnan en la casa de reuniones: Prescripciones de Dios para el santo consejo. En las de los campamentos: Paz de Dios en los campamentos de los consagrados a él. En las de levantar el campo: Poderosos actos de Dios para desbaratar al enemigo y poner en fuga a los que aborrecen la rectitud, y retiro de sus actos de bondad en el caso de los adversarios de Dios.

En las trompetas para la formación de batalla se inscribirá: Formaciones de los escuadrones de Dios para la venganza de su ira sobre todos los Hijos de las Tinieblas. En las de reunión de la infantería, cuando se rompan las hostilidades, para avanzar contra las líneas enemigas: Recordatorio de la venganza en el tiempo fijado por Dios. En las del ataque: La mano poderosa de Dios en la batalla para hacer caer muertos a todos los infieles. En las de la emboscada: Los misterios de Dios para la destrucción de la maldad. En las de la persecución: [Dios] ha derrotado a todos los Hijos de las Tinieblas; su ira no se retirará hasta acabar con ellos. En las de la retirada, cuando regresen de la batalla para realinearse: Dios reúne. Y en las del camino ''de regreso de la batalla contra el enemigo, para entrar en la asamblea de Jerusalén: Júbilo de Dios por haber vuelto en triunfo.

Reglamento para los estandartes
Regla para los estandartes de toda la asamblea, por secciones de reclutamiento:

En el gran estandarte que va a la cabeza de todo el ejército se inscribirá: Pueblo de Dios, junto con los nombres de Israel y Aarón, y los nombres de las doce tri[bus de Israel] en el orden de su genealogía.

En los estandartes de los jefes de los campamentos de las tres tribus* se inscribirá:. ......................... . . [e]n el [estan]darte de la tribu: Bandera de señales de Dios, y el nombre del comandante de ........ sus clanes. ........................ nombre del comandante de la división y los nombres de los je[fes] ................................. jefes de sus compañías. En el estandarte ...................

En el estandarte de Merari, se inscribirá: Tributo para Dios, el nombre del jefe de Merari y los nombres de los jefes de sus batallones. En el de cada ba[ta]llón: ira de Dios, con furor, contra Bel ¡al y los de su heredad para que no les quede ningún superviviente, el nombre del jefe del batallón y los nombres de los jefes de sus compañías. En el de cada compañía: De parte de Dios viene el poder de la batalla contra todo pecador, el nombre del jefe de la compañía y los nombres de los jefes de sus pelotones. En el de cada pelotón: Ha cesado la resistencia de los malvados, [por] la potencia de Dios, el nombre del jefe del pelotón y los nombres de los jefes de sus piquetes. Y en el estandarte de cada piquete: Epinicio de Dios, acompañado con arpa decacorde, el nombre del jefe del piquete y los nombres de los nueve hombres adscritos a su mando.

Cuando marchen a la batalla inscribirán en sus estandartes: Verdad de Dios, Rectitud de Dios, Gloria de Dios, Juicio de Dios, Hora de Dios, Pánico de Dios, Matanza de Dios, y después con exactitud todos sus nombres. Cuando regresen de la batalla, inscribirán en ellos: Sublimidad de Dios, Grandeza de Dios, Elogio de Dios, Gloria de Dios, con todos sus nombres exactamente.

Regla para los estandartes de la asamblea:
Cuando salgan a campaña inscribirán en su primer estandarte, Asamblea de Dios; en el segundo, Campamentos de Dios; en el tercero, Tribus de Dios; en el cuarto, Clanes de Dios; en el quinto, Escuadrones de Dios; en el sexto, Congregación de Dios; en el séptimo, Convocados por Dios; en el octavo, Ejércitos de Dios, e inscribirán también con exactitud sus nombres, en el debido orden. Cuando se aproximen ya a la batalla, inscribirán en ellos: Guerra de Dios, Venganza de Dios, Pleito de Dios, Retribución de Dios, Fuerza de Dios, Recompensa de Dios, Potencia de Dios, Aniquilación, por Dios, de todas las fútiles naciones. Y además, con exactitud, todos sus nombres se inscribirán en ellos. Cuando regresen de la batalla, inscribirán en ellos: Salvación de Dios, Victoria de Dios, Ayuda de Dios, Apoyo de Dios, Elogio de Dios, Gracias a Dios, Alabanza a Dios, Paz de Dios.













[Regla para las medid]as: El estandarte de toda la asamblea tendrá catorce codos de largo; el de. .............. [di]ez codos;........ doce codos. ............ once; di[ez]................... [nueve codos .................. codos; el estandarte del piquete .................................

En el escudo del jefe de toda la asamblea inscribirán su nom[bre y los] de Israel, Leví y Aarón, así como los de las doce tribus de Israel en el orden de su gen[ea]logia y los de sus doce respectivos jefes.

Formación de batalla
Regla para el orden de los escuadrones de combate, una vez que se hayan completado sus efectivos:

Para la formación de un frente completo de batalla, la línea se cerrará con mil hombres, dispuestos en siete filas del frente, formadas cada una en tal orden que los hombres queden colocados uno tras otro. Todos ellos estarán equipados con escudos de bronce, pulidos como espejos. El escudo estará cercado por un borde festoneado y artísticamente diseñado como un entrelazado guarnecido de oro, plata, bronce y piedras preciosas, semejando un mosaico policromo, obra de experto orfebre. El largo del escudo será de dos codos y medio, y su ancho de uno y medio.

En la mano portarán una lanza y una espada. La lanza tendrá siete codos de largo, de los cuales la punta, incluyendo su casquillo, será de medio codo. EI casquillo llevará tres anillos cincelados en forma de festón, como el borde del escudo, guarnecido de oro, plata y bronce, finamente diseñado como un entrelazado. El diseño del anillo, por ambos bordes, 'llevará un cerco de piedras preciosas de colores variados, obra de experto orfebre, y una espiga. Entre los anillos, el casquillo irá estriado a manera de una columna hecha con arte. La punta será de hierro blanco brillante, obra de experto orfebre. La espiga de oro puro irá en el centro de ella, apuntando hacia '' el extremo superior.

Las espadas serán de hierro puro, refinado en el crisol y pulidas al blanco de modo que parezcan espejos, obra de experto for[ja]dor. Con figura de espiga llevarán por uno y otro lado de su hoja una aplicación de oro puro, así como dos estrías rectas dirigidas hacia la punta. El largo de la espada será de codo y medio, y su ancho de cuatro dedos. El ancho de su curvatura será de cuatro pulgares; la longitud hasta la curvatura será de cuatro palmos, y de ahí hasta la punta la curvatura

¡ rá cinco palmos más. La empuñadura de la espada será de hueso puro, artísticamente trabajada, con un diseño policromo de oro, plata y piedras preciosas.

Maniobras de los combatientes


Cuando se pongan en pie los [sacerdotes] ................se alinearán siete filas, una tras otra. De ahí. ................[tr]einta codos, lugar en que estarán los varo[nes]............ hacia los [hombres] del frente .............................siete veces, y regresarán a sus posiciones.

Después de ellos avanzarán tres escuadrones de infantería y tomarán posiciones entre las formaciones. El primer escuadrón lanzará [con]tra la formación enemiga siete jabalinas de combate. En la punta de la primera jabalina se inscribirá: Relámpago de la lanza de la potencia de Dios; en la de la segunda: Dardos sanguinarios para hacer que caigan muertos por la ira de Dios, y en la de la tercera: Llama de la espada que devora a los pecadores heridos por la justicia de Dios. Todos éstos lanzarán sus armas siete veces y luego volverán a sus posiciones. Después de ellos avanzarán dos escuadrones de infantería y tomarán posiciones entre las dos formaciones. El primer escuadrón irá equipado con lanza y escudo, y el segundo con escudo y espada para hacer que caigan muertos enemigos por la justicia de Dios, y para doblegar la línea enemiga por la potencia de Dios, para dar a todas las fútiles naciones el pago que merece su maldad. Y así será para el Dios de Israel la soberanía real, y entre los consagrados de su pueblo hará proezas.

También siete escuadrones de caballería ocuparán posiciones a la derecha y a la izquierda de la línea de batalla; sus efectivos se situarán a uno y otro flancos, setecientos jinetes de un lado y setecientos del otro. Doscientos jinetes avanzarán con mil hombres de la línea de la infantería, y así 'tomarán posiciones por todos los la[dos] del campamento. El total será de cuatro mil seiscientos. Habrá además mil cuatrocientos caballos asignados a los oficiales de las líneas, cincuenta para cada una, de modo que los soldados de caballería junto con los oficiales a caballo, sumarán seis mil, quinientos por tribu.

Todos los caballos que entren en " batalla acompañando a la infantería deben ser enteros, veloces, suaves de boca, de largo aliento, que hayan cumplido la edad requerida, adiestrados para la guerra, que no se asusten con ninguna clase de ruido ni con cosa alguna que vean. Los que los montan deben ser valientes y aguerridos, jinetes diestros, de comprobada edad entre los treinta y los cuarenta y cinco años. Pero los oficiales montados de las líneas deberán tener entre cuarenta y cincuenta años de edad. Ellos .................... [coraz]as, cascos y musleras, y equipados con rodelas y lanzas con una longitud de. ................... y arco, flechas y jabalinas de combate. Todos ellos preparados pa[ra]. ................... ............... [Di]os y para derramar la sangre de los que han de ser muertos a causa de su culpa. Estos serán. ....................

Los oficiales deberán tener entre cuarenta y cincuenta años de edad; los prefectos de los campamentos, entre cincuenta y sesenta; los comisarios, entre cuarenta y cincuenta también, y los encargados de despojar a los muertos, recoger el botín, limpiar el terreno, cuidar el bagaje, y preparar las provisiones, deberán tener todos ellos entre veinticinco y treinta años de edad.

A ningún jovenzuelo o mujer se permitirá entrar en el campamento desde la salida de Jerusalén a campaña hasta el regreso. Tampoco podrá ningún cojo, ciego, baldado, que tenga alguna tara corporal permanente o esté afectado por alguna impureza física, acompañar al ejército a la guerra. Todos deben ser hombres alistados voluntariamente para la guerra, intachables en cuerpo y espíritu y aprestados para el Día de la Venganza. Ningún hombre que no se haya purificado de una emisión seminal podrá acompañarlos en el ataque el día de la batalla, porque los santos ángeles van con su ejército.

Además, debe haber una distancia ¡entre todos sus campamentos y el sitio que sirva de letrina corno de unos mil codos, de modo que ninguna indecorosa desnudez pueda verse en los alrededores de ninguno de ellos. Cuando los escuadrones de combate se formen para enfrentarse con el enemigo, una línea frente a la otra, del espacio central de la formación general avanzarán al lugar que media entre las líneas, siete 'sacerdotes descendientes de. Aarón, ataviados con vestiduras de lino blanco, una túnica de lino y calzones de la misma tela, y ceñidos con una faja de lino fino torcido, de púrpura violeta, ¡púrpura roja, grana y carmín, de diseño policromo, artísticamente trabajada. Y en la cabeza llevarán turbantes. Estas son vestiduras para la guerra, que al santuario no deben " introducirse. Uno de los sacerdotes avanzara al frente de todos los hombres de la formación para darles ánimo en la batalla. Los otros seis tendrán en la mano las trompetas de reunión, las del Recordatorio, las de atención, las de persecución y las de retirada. Cuando los sacerdotes avancen ¡a situarse entre las líneas, con ellos avanzarán siete levitas llevando en la mano siete cuernos de carnero, y tres intendentes de entre los levitas irán delante de los sacerdotes y los levitas. Entonces los sacerdotes tocarán las dos trompetas de reu[nión. ......... ba]talla sobre cincuenta escuderos. Entonces cincuenta soldados de infantería avanzarán desde uno de los espacios entre las líneas ................. ........ levitas intendentes. Y con todos, línea tras línea, avanzarán al igual que todos los pre[fectos ...................infantes procedentes de los espacios entre las líneas, [y tomarán posiciones entre las dos [líneas]. ..................... la ba[talla].

Desarrollo del combate
Las trompetas seguirán sonando para dirigir a los honderos hasta que hayan terminado de lanzar siete veces. Después los sacerdotes les darán con las trompetas el toque de retirada, y ellos volverán al lado de la línea de combate primera, para ocupar de nuevo allí sus posiciones. Los sacerdotes tocarán luego las trompetas de reunión, y entonces avanzarán tres escuadrones de infantería saliendo de los espacios intermedios, y ocuparán posiciones entre las líneas, y en sus flancos se situarán jinetes a derecha e izquierda. Entonces los sacerdotes darán con las trompetas un toque prolongado para disponerse en orden de batalla, y las columnas se desplegarán a sus respectivas líneas, cada una a su posición. Y una vez que hayan tomado posiciones en tres líneas, los sacerdotes les darán un segundo toque de guerra, esta vez suave y sostenido, para emprender la marcha al paso acercándose a las líneas enemigas. Echarán mano entonces a sus armas, y los sacerdotes darán con las seis trompetas de 'ataque un toque agudo e intermitente para dirigir* la batalla. Los levitas y todo el cuerpo de tocadores de cuernos lanzarán, por su parte, un formidable toque de guerra para intimidar al enemigo, y a su señal saldrán disparadas las jabalinas para hacer caer muertos. Luego cesará el toque de los cuernos, pero con las trom[pe]tas los sacerdotes seguirán dando el toque agudo e intermitente para dirigir la batalla hasta que se hayan atacado las líneas enemigas siete veces, después de lo cual los sacerdotes darán con sus trompetas de retirada un toque suave, prolongado y sostenido.

Este es el reglamento según el cual los sa[cer]dotes darán los toques de trompeta a los tres escuadrones. Al 's primer ataque, los [sacerdotes, levitas y todo el cuerpo de tocadores de cuer]nos darán un toque de guerra formidable para dirigir la ba[talla]. ................... y los sacerdotes les [tocarán] con las trompe[tas ......................................... y ocupa]rán sus posiciones en la formación ............................... y ocupa[ rán ................................... .......... los] muertos. 'Comenzarán a hacer caer muertos en lucha cuerpo a cuerpo. Todo el ejército dejará de alzar sus gritos de guerra, pero los sacerdotes continuarán tocando con las trompetas la señal de ataque, para dirigir la batalla hasta que el enemigo haya sido derrotado y obligado a volver la espalda. Los sacerdotes continuarán dirigiendo la batalla.

Y cuando el enemigo haya sucumbido ante ellos, tocarán las trompetas de reunión, y entonces acudirán a ellos los de la infantería, saliendo de entre las "líneas del frente. Seis escuadrones tomarán posiciones con el escuadrón que ha entablado combate, formando así un total de siete líneas, veintiocho mil combatientes además de seis mil jinetes. Todos ellos perseguirán al enemigo para exterminarlo, en el combate de Dios, con destrucción eterna. Los sacerdotes les darán con sus trompetas el toque de persecución, y las tropas se distribuirán] a manera de poder atacar al enemigo en su totalidad, persiguiéndolo hasta exterminarlo. La caballería por su parte lo obligará a volver a donde se libra la batalla hasta su completa destrucción.

Mientras caen los muertos, los sacerdotes seguirán dando los toques a distancia. No deben penetrar "entre los muertos a contaminarse con la impura sangre de éstos. Porque los sacerdotes son santos y no deben profanar el óleo con que fueron ungidos como sacerdotes con la sangre de 'gentiles que nada valen.

Regla para los cambios en el orden de batalla de los escuadrones de combate, para formar la posición. ....... para. .......

semicírculo con torres, arco con torres, arco ligeramente tenso con columnas salientes y alas [sobresalientes por ambos] flancos de la línea [para in]timidar al enemigo. Los escudos de las torres tendrán tres codos de largo, y sus lanzas serán de ocho codos de l[ar]go. Las t[o]rres avanzarán saliendo de la línea. La torre tendrá cien escudos de un lado y cien del otro, así que con el tercero, el del frente, quedará circundada por trescientos escudos. La t[o]rre deberá tener dos espacios intermedios, uno en su línea de la derecha y otro en la de la izquierda.

n todos los escudos de las torres se pondrá una inscripción: en los de la primera, Miguel; [en los de la segunda, Gabriel; en los de la tercera], Sariel, y en los de la cuarta, Rafael. Miguel y Gabriel a la [derecha; Sariel y Rafael a la izquierda] .............................................. y [ les] pondrán emboscada.

Liturgia de campaña
................... para purificar ' nuestro campamento

y preservarlo de toda indecencia y maldad, ya que (Moisés) nos enseñó que tú estás entre nosotros, oh Dios grande y terrible, para convertir en botín a todos nuestros enemigos delante de no[sotros]. Y desde entonces nos enseñó para todas nuestras generaciones, diciendo: "Cuando estéis próximos a entablar combate, el sacerdote se pondrá en pie y le hablará al pueblo así: 'Oye, Israel. Estáis próximos hoy a entablar combate contra vuestros enemigos. No tengáis miedo ni se acobarde vuestro corazón. No os entre pánico ni os atemoricéis de ellos. Porque vuestro Dios marcha con vosotros a pelear por vosotros contra vuestros enemigos, a fin de daros la victoria".*










Nuestros comisarios hablarán a todos los que se preparan para la batalla, con bien dispuesto corazón, para fortalecerlos con la potencia de Dios, y hacer que se retiren todos los acobardados e infundir ánimo a todo el conjunto de esforzados combatientes. Es como tú di[jis]te por conducto de Moisés': "Cuando en vuestro país entréis en guerra contra el adversario que os ataque, tocaréis alarma con las trompetas, para que se os recuerde delante de vuestro Dios, y se os libre de vuestros enemigos" (Nm. 10.9).

¿ Quién como tú, oh Dios de Israel,

en los ci[el]os y en la tierra, que ¡guale tus poderosas obras

y tu formidable poder?

¿ Quién como tu pueblo Israel, al cual escogiste para ti de los pueblos de todos los países?

¿Pueblo de los santos del pacto, instruido en el estatuto, entendido en jui[cio y saber], obediente a la voz de la Majestad, que ha visto '' a los ángeles santos, cuyo oído está abierto y escucha cosas profundas? [Tú, oh Dios, has creado] la extensión de los cielos, la hueste de los luminares,

las tareas de los espíritus, el dominio de los santos, los almacenes esplendorosos del tesoro de] las nubes. Tú eres quien creó la tierra y las leyes que la dividen

en páramo y en estepa,

y todo lo que produce,

con los cauces que abren sus aguas

la circunferencia de los mares,

el depósito de los ríos,

y la división de los océanos

las formas animales y de aves, la figura del hombre, V las gene[raciones de su lina]je; la confusión de las lenguas, la dispersión de los pueblos, la residencia de los clanes,

y las heredades de los países,

las santas festividades,

el ciclo de los años

y los tiempos eternos;

estas tus [maravillas]

las hemos sabido por la comprensión de ti

que [por gracia nos has concedido].

[inclina, te rogamos, tu oí]do

a nuestro gemido, porque. ............

............... a. .. tu templo gl[orioso]

Porque tuya es la guerra, y por la fuerza de tu mano han sido destrozados sus cadáveres sin que haya quién los sepulte. Y a Goliat el de Gat, poderoso guerrero, entregaste en manos de David tu siervo, porque éste confiaba en tu gran nombre y no en la espada ni la lanza.

Porque tuya es la guerra, y él a los filisteos derrotó muchas veces por tu santo nombre. También muchas veces nos has librado por mano de nuestros reyes, a causa de tu misericordia y no conforme a nuestras obras que inicuamente hemos cometido ni a nuestros actos de rebeldía.

Tuya es la guerra, y de ti viene la potencia.

No es de nosotros ni de nuestra fuerza ni de la fortaleza de nuestra mano

el realizar hechos poderosos,

sino por tu fuerza y por el poder

de tu potencia formidable.

Co[mo] nos lo declaraste desde antaño:

'Un astro ha salido de Jacob,

un cetro se levanta de Israel.

Traspasa las sienes de Moab,

la coronilla de* todos los hijos de Set.

Domina desde Jacob y extermina

a los supervivientes [de la] ciudad.

El enemigo se convierte en posesión,

e Israel se muestra poderoso.**

Por medio de tus ungidos, que contemplan tus decisiones, nos revelaste la hofra] de las batallas que emprende tu poder para que seas glorificado triunfando de nuestros enemigos, al abatir a las cuadrillas de Belial, las siete naciones fútiles, por medio de los pobres a quienes has redimido, dándoles respiro y bienestar en tu admirable potencia. El corazón acobardado se ha abierto a la esperanza. Hiciste con los enemigos lo que con el faraón y los oficiales de sus carros en el mar de los Jun[ eos]. A los de espíritu quebrantado 'os harás arder como antorcha en paja, consumiendo la maldad sin detenerse hasta que '' el pecado haya sido aniquilado.

Desde la antigüedad nos anun[ciaste la hora señalada para la poderosa acción de tu mano contra los quíteos, diciendo: "Caerá Asiría, mas no por espada de hombre: una espada no de hombre la devorará" (Is. 31.8). Pues entregarás en manos de los pobres a enemigos de todos los países, y por medio de los postrados hasta el polvo, abatirás a los poderosos de los pueblos, para hacer recaer el merecido de los malvados sobre [la cabeza]. .................

ejecutar en todos los humanos

el justo juicio de tu verdad,

y hacerte de un nombre eterno

entre el pueblo. .....................

....... .......... las batallas.

Demostrarás tu grandeza y santidad

a los ojos del resto de las naciones,

para conocimiento. ...... .............

[ejecutarás tus sentencias contra Gog y toda su asamblea, la lla[mada]. .....

. . . . . pues los combatirás desde los cie[los].

.... sobre ellos para su confusión. .......

Pues la multitud de los santos está en los cielos, y los ejércitos de ángeles en tu santo dominio, para a[ labar el nombre tu]yo. Y a los elegidos de un pueblo santo los has constituído para ti en [comunidad]. La lista de los nombres de todos sus ejércitos la tienes tú en tu santa morada, y los án[geles del cíe]lo están en tus gloriosos dominios.

Con un buril vivo has grabado para ellos

los generosos beneficios de tu ben[dición]

y tu pacto de paz; que tú serás [su] rey

por todas las épocas de la eternidad;

que dirigirás los ejércitos de tus escogidos,

sus batallones y sus divisiones,

junto con tus santos

[y con el ejército de] tus ángeles,

y que predominarás s en la batalla

[para subyugar] a los rebeldes de la tierra

cuando entables tus juicios,

y los escogidos de los cielos

reciban tus bendiciones].* Tú, oh Dios, te levantas]

en la gloria de tu reinado,

y la asamblea de tus santos ¡

está entre nosotros para ayuda eterna. -*

Expresa]mos desprecio por los reyes, . burla y desdén por los poderosos.

Porque el Señor es santo,

y el Rey glorioso está con nosotros,

el pueblo de sus santos.

Los gue[rreros] del ejército angélico

están entre nuestros reclutados,

el Poderoso Guerre[ro] está con nuestra asamblea,

y la hueste de sus espíritus

con nuestra infantería y nuestra caballería.

[Son como] un banco de nubes, como nubes de rocío e que vienen a cubrir la tierra,

y como aguacero copioso que riega juicio sobre todo lo que en ella crece.

¡ Levántate, oh Poderoso! ¡Llévate tus cautivos, Varón glorioso! Toma tu botín, Hacedor de proezas. Pon tu mano sobre la cerviz de tus enemigos, y tu pie sobre los montones de muertos. Destroza a las naciones tus adversarias y tu espada '' devore los cuerpos de los culpables. Llena de gloria tu tierra y tu heredad de bendición. Haya multitud de ganados en tus parcelas, plata, oro y piedras preciosas en tus pal[a]cios.

Oh Sión, alégrate muchísimo, y muéstrate entre cantos de alegría, oh Jerusalén. Exultad, todas vosotras, ciudades de Judá. Manten abierta siempre [tus] puertas para que pueda entrar en ti la riqueza de las naciones. Sírvante sus reyes y prostérnense ante ti cuantos te humillaron, para el polvo [de tus pies lamer. Oh hijas de] mi pueblo, alzad la voz con cantos de alegría, enjoyaos de espléndidas joyas y regid los r[e]in[os hasta que aparezca el rey de l]srael para reinar eternamente.*

.............. guerreros valerosos.

Jerusalén. ....................

.............. sobre los cielos,

Señor. .............................

'y sus hermanos los sacerdotes y levitas, y todos los ancianos de la regla con él. Ocupando su puesto, bendecirán al Dios de

Israel, y todas sus fieles obras, y maldecirán* allí mismo a [Bel¡]al y a todos los espíritus de su partido. Tomarán la palabra para decir:

¡ Bendito sea el Dios de Israel por todos sus santos designios y por sus fieles obras! Y benditos sean todos los que lo sirven con rectitud y lo conocen por la fe.

¡ Mal[di]to sea Belial por sus designios hostiles y execrado por su culpable dominio! Y malditos sean todos los espíritus de su partido por sus designios malvados, y execrados por todas las impuras obras de su inmundicia. Pues ellos son la heredad de las tinieblas, pero la heredad de Dios está destinada a la luz [eter]na. [T]ú eres el Dios de nuestros antepasados.

Bendeciremos tu nombre para siempre.

Somos pueblo de [D]i[os].

[Hiciste pacto con nuestros antepasados

y lo has mantenido con sus descendientes

para todas las épocas, a perpetuidad.

En todas sus gloriosas decisiones

ha habido recuerdo de tu [reinado] entre nosotros

para socorrer al remanente de tu pueblo

y a los supervivientes de tu pacto,

para que [refieran] tus fieles obras y los actos de justicia de tu poder maravilloso.

Tú, [oh Dios, nos has redimi]do para ti, a fin de que seamos un pueblo eterno, y nos has distinguido como heredad de luz,

conforme a tu fidelidad. Desde la antigüedad comisionaste al Jefe de la luz para ayudarnos, y esco[giste a los hombres rec]tos y a todos los espíritus fieles para ponerlos bajo su dominio.

Pero " hiciste a Belial,

el ángel de la enemistad, para la fosa,

y lo escogis[te con sus ayudan]tes y su consejo

para ser causa de maldad y culpa.*

Y todos los espíritus 'de su heredad'

son ángeles de destrucción,

siguen las leyes de las tinieblas,

y a éstas se dirigen a una sus [de]seos.

Pero nosotros, los de tu fiel heredad,

nos alegraremos por tu mano poderosa,

nos regocijaremos por la victoria que nos das,

nos llenaremos de júbilo por tu ayu[da

y saltaremos de alegría por tu p]az.

¿ Quién, oh Dios de Israel, te ¡guala en fuerza? Asiste a los pobres tu mano poderosa. ¿Qué ángel y qué jefe puede prestar la ayuda que tú das con tus he[chos? Pujes desde la antigüedad te designaste el día del encuentro. ..............

para hacer tu verdad [prevalecer, destruir la culpa, abatir las tinieblas hacer prevalecer la luz y ................

[en la comunidad de Di]os,

en su eterno puesto,

aniquilar a todos los Hijos de las Tinieblas

y llevar gozo a [tod]os [los Hijos de la Luz].

...............[ pu jes tú destinaste a. ....

............' como el fuego de tu furor

contra los ídolos de Egipto.

Y después, cuando hayan vuelto de la mortandad, de regreso

en el campamento, todos deberán cantar alegremente el Himno ¿el Regreso. A la mañana siguiente lavarán bien sus vestidos, se limpiarán la sangre de los cadáveres de los culpables, y volverán a ocupar el puesto de la línea, en el cual estaban formados antes de que cayeran los muertos del enemigo. Allí bendecirán "todos al Dios de Israel y enaltecerán su nombre.

Bendito sea el Dios de Israel que se ha mantenido leal a su pacto y las promesas* s de salvación hechas al pueblo que ha redimido. Ha convocado a los que titubean a [realizar proezas admira]bles, pero juntado a la asamblea de los gentiles para destruirlos sin que nadie quede de ellos. Ha encumbrado en el juicio a los que habían perdido el ánimo, y abierto la boca de los mudos para cantar alegremente sus pro[ezas. Las manos] débiles ha adiestrado para la guerra, dado fuerzas a los de rodillas vacilantes para que se mantengan firmes en su puesto, y fortalecido la cintura de los de espaldas encorvadas. Por medio de los pobres en espíritu [derretirá y destrui]rá los corazones duros, Y por medio de los de conducta intachable todas las naciones malvadas tendrán fin, sin quedar un pie uno solo de sus guerreros.

Nosotros, el re[manente de tu pueblo, alabaremos] tu nombre, oh Dios leal y amoroso, que guardas el pacto hecho con nuestros padres, y que en todas nuestras generaciones has otorgado tu amorosa lealtad al rema[nente de tu pueblo]. Bajo el dominio de Belial

y de todos los secretos designios de su enemistad, no logró arrojarnos de tu pacto. Tú has repelido de delante de nosotros a los espíritus de su [he]redad, y [ mientras se daban a la maldad los hombres sujetos a su dominio, tú protegiste a tus redimidos. Tú levantaste '' con tu fuerza a los caídos, pero a los encumbrados destrocaste con tu poder]. Nadie podrá salvar a ninguno de sus guerreros ni habrá refugio para sus más veloces hombres. A sus colmados de honores

les darás como pago la deshonra, y su va[na] existencia [se convertirá en na]da. Mas nosotros, en cambio, tu pueblo santo, alabaremos tu nombre por tus fieles obras.

Y por tus hechos poderosos

exaltaremos continuamente tu. .........]

los tiempos y temporadas de tus eternos testimonios, al venir el día y la noche,

y a la partida de la tarde y de la mañana. Pues grandioso es [el ademán de tu ma]no, y maravillosos los misterios en tus alturas;

desde el polvo levantas hasta ti,

y haces caer desde el sitio de los dioses.

¡Levántate, levántate, oh Dios de dioses, y álzate por tu po[der|. ..............

[a toldos los Hijos de las Tinieblas. La luz de tu majestad ...............

............ Sol ardiente, para que[ mar]

Pues será un tiempo angustioso para lsra[el, declamación de guerra contra todos los gentiles. La heredad de Dios tendrá la redención eterna,

pero todas las naciones malvadas serán exterminadas.

Maniobras para la batalla final
Toda la gen[te que salga] a la guerra se pondrá en marcha y acampará frente al rey de los quíteos y de todo el ejército de Belial reunido con él para el día del (encuentro, en que será castigado]* por la espada de Dios. Entonces el sacerdote en jefe se pondrá en pie, con sus hermanos [sacerdotes] y los levitas ante él, así como todos los oficiales, y les leerá la oración para tiempo de gue[rra, según el li]bro de la regla para la ocasión, y todas las palabras de sus himnos. Luego formará allí mismo todas las líneas, de acuerdo con to[do lo que está escrito por el reglamenjto. Entonces las recorrerá el sacerdote elegido para el tiempo de la venganza por decisión unánime de sus hermanos y alentará a los [combatientes] tomando la palabra y diciendo:
















" Tened ánimo, sed fuertes y portaos como valientes guerreros. No tengáis miedo ni os aco[bardéis ante vuestros enemi]gos. Que el temor no os haga huir despavoridos ante ellos. No 'retrocedáis ni os [intimidéis]. Porque son una asamblea malvada, todas sus obras se hallan en tinieblas, y a ellas tienden por instin[to. De nada sirve] su refugio, su fuerza es como el humo que se desvanece, y toda la concentración de su '' [m]uchedumbre .......

........................... no se hallará más, y toda la

sustancia de su ser se marchitará prontamente [como f]lor.......... Esforzaos en la guerra de Dios, porque

hoy es tiempo de guerra |para Dios] contra todos los. ........

................ contra todo ser humano. El Dios de Israel

alza su mano con su maravillosa [poten]cia [contra]todos los espíritus malva[dos]. .............. [Los gue|rreros divinos

se aprestan a la batalla y los escuadrones de los santos [se prepa|ran para el día .................. ..................

Dios de l[srae]l ....................................'.

para deshacerse de Bel[ial). .............................

en su destrucción de vi[das].............................

'hasta acabar por completo con la fuente [de las tinieblas. Porque] el Dios de Israel ha llamado una espada sobre todas las naciones, y por medio de los santos de su pueblo realizará proezas".

Se pondrá en práctica toda la presente regla [ en ese ] día, cuando tomen posiciones frente a los campamentos de los quíteos. Y después los sacerdotes les tocarán las trompetas del Recordatorio, y se romperán las hostilidades]. Avanzará la infantería, las columnas tomarán posiciones entre las líneas y los sacerdotes les darán el toque de formación. A este toque de las trompetas, las columnas [se desplegarán] hasta formarse cada uno en su puesto. Entonces les tocarán los sacerdotes por segunda vez, [dando la señal de acerca]rse. Cuando se hallen a suficiente distancia de la línea de los quíteos para tirar, cada soldado echará mano a su arma. Los seis [sacerdotes tocarán entonces las trompe]tas de ataque, con un toque agudo e intermitente para dirigir la batalla. Los levitas y todo el cuerpo de tocadores de cuernos lanzarán, por su parte, un formidable toque de guerra. Y tan pronto suene dicho toque los combatientes comenzarán a hacer que caigan muertos de los quíteos. Todo el ejército suspenderá entonces [sus gritos] de guerra. Sólo [los sacerdotes seguirán tocando las trompetas de ataque y la batalla contra los quíteos continuará. 'Cuando [Belíal] se apreste para acudir en socorro de los Hijos de las Tinieblas, comenzarán a caer muertos de la infantería, según los misteriosos designios de Dios, para así someter a prueba a los designados para el combate, y los sacerdotes darán con sus trompetas el toque de reunión para que en sustitución salga otra línea a combatir, la cual tomará posiciones entre las líneas. n Y a los que se encontraban empeñad[os en el com]bate les darán el toque de retirada.

Luego el sacerdote principal se acercará, y puesto en pie frente a la línea, los animará por [el poder de Dios a escorzarse en su batalla. Tomará la palabra y dirá:

" ............... corazón de su pueblo, poniendo a prueba. ....... y no. . . . . . vuestros corazones, porque desde la antigüedad habéis oído de los misteriosos designios de Dios ......

................................. ellos a un[a]. ..........

...................... ......' como su merecido ........

................... ! y les ha dado su pago, como llam[a

en espigas recién cortadas, poniéndolos] a prueba en el crisol. Ha afilado sus armas, y no serán vencidas antes de [ser aniquiladas todas las naciones] malvadas. Vosotros recordad la sen[tencía sufrida por Nadab y Abí]hú, hijos de Aarón, por la cual Dios mostró su santidad a los ojos de todo el pueblo. Pero a Eleazar e llamar los confirmó [al mismo tiempo] en el pacto [e]terno.

Vosotros, pues, tened animo y no tengáis miedo de ellos. [Nada] son. Ambicionan lo que es sólo vacio y confusión,* y se apoyan en lo que no existe. Porque no saben que del Dios de Israel proviene todo lo que es, lo que ha sido (y lo que será), y que Di[os conoce] todos los acontecimientos de la eternidad. Hoy es el tiempo señalado por él para humillar y abatir al jefe de los dominios de la maldad, y él enviará eterno socorro a la heredad de sus [re]dimidos por medio del poder del ángel majestuoso del dominio de Miguel, en eterna luz, para hacer irradiar de gozo a la fa[milia de l]srael, y traer bienestar y bendición a la heredad de Dios. Dios enaltecerá entre los dioses el dominio de Miguel, y el reinado de Israel entre todos los seres humanos. La rectitud se alegrará [en] las alturas y todos los hijos de la verdad de Dios se regocijarán en el conocimiento eterno. Vosotros, los hijos de su pacto, cobrad ánimo estando en el crisol de Dios, hasta que él agite la mano para dar por terminadas las pruebas a que sus misteriosos designios han sometido vuestra existencia".

Después de estas palabras, los sacerdotes les darán el toque para que los escuadrones se formen en línea. Al toque de las trompetas, las columnas se desplegarán " hasta que cada hombre venga a quedar en su debido pues[to]. Los sacerdotes darán luego con sus trompetas un segundo toque, dando la señal de acercarse. Cuando se hayan acercado los hombres. ..... [a las lí]neas de los






quíteos a suficiente distancia para tirar, cada uno echará mano a su arma. Entonces los sacerdotes tocarán las trompetas de ataque. ..... y todo el cuerpo de tocadores de cuernos lanzarán un toque de guerra. La infantería lanzará su acometida contra el ejército de los quíteos, y al oír el [to]que empezarán a herirlos. Cuando todo el ejército suspenda sus gritos de guerra, los sacerdotes los continuarán ................................

............... caerán heridos ante ellos. Y al tercer turno

hacer(los) caer [por los misteriosos designios de Dios. ..........

...................... .'............ cuando la mano

poderosa de Dios se alce para asestar a Belial y a todo el [ban]do bajo su dominio el golpe definitivo, . ......... y el grito de

guerra de los santos en la persecución de Asiría, los hijos de Jafet caerán sin poder volver a levantarse, y los quíteos serán derrotados sin [remedio]. ....... La mano del Dios de Israel se alzará contra toda la horda de Belíal. En esa ocasión los sacerdotes darán el [to]que del Recordatorio, y todas las líneas de batalla acudirán a ellos, y luego se dividirán para atacar todos los campamentos de los quíteos a fin de destruirlos por completo. [ Cuan]do el sol se apresure ese día a ponerse, el principal sacerdote se pondrá en pie, con los sacerdotes y [levi]tas que lo acompañan, los jefes de las líneas de combate y los miembros de la regla, y bendecirán allí mismo al Dios de Israel, elevando su voz y diciendo:

¡ Bendito sea tu nombre, oh Dios de [dio]ses, porque te has mostrado grande con tu pueblo realizando maravillas.

Desde antaño has guardado tu pacto con nosotros, y nos has abierto muchas veces las puertas de la salvación, en virtud [de tu] pacto —tan humillados como estábamos— y conforme a tu bondad para con nosotros. Tú, oh Dios, eres recto, y lo has hecho para hacer honor a tu nombre. ..... nos [ has] favorecido

con tu poder maravilloso, y desde antaño nunca había acontecido nada semejante.

Porque tú has sabido nuestra hora y te has mostrado hoy a nosotros, ..... dejándonos ver tu mano leal y amorosa,

dándonos eterna redención.

Alejaste para siempre, con mano poderosa,

la [dominación del en]emigo

y. .......... a nuestros enemigos

y un golpe aniquilador. Y ahora, el día nos apremia en la persecución de sus hordas, porque tú '...............

[descorazonaste y entregaste a (sus) guerreros de modo que ya no hubo quien de ellos resistiera. Tuyo es el poder, en tu mano está la guerra, V nadie puede ' [ librar de tu mano. ....... ...... los tiempos señalados según tu beneplácito

y la he[re]dad. .................

pero humillas el dominio. ...........



[para los] guerreros.

Porque nuestro Soberano es santo, y el Rey glorioso está con nosotros, y la hues[te de sus espíritus con nuestra infantería y nuestra caballería, como un banco de nubes, como nubes de ro]cío que vienen a cubrir la tierra, y como aguacero copioso que riega juicio sobre to[do lo que en ella crece.

¡ Levántate, oh Poderoso! ¡Llévate a tus cautivos, Varón glorioso! Y to]ma tu botín, Hacedor de proezas. Pon tu mano sobre la cerviz de tus enemigos, y tu p[ie sobre los montones de muertos.

Destroza a las naciones tus adversarias

y tu espada devore cuerpos.

Llena de gloria tu tierra

y tu heredad de bendición.

Ha[ya multitud de ganados en tus parcelas,

plata, oro y piedras preciosas] en tus palacios.

Oh Sión, alégrate muchísimo, y exultad, todas vosotras, ciudades de Ju[dá. Manten abiertas tus puertas

para que pueda entrar en ti] la riqueza de las naciones. t Sírvante sus reyes y prostérnense ante ti [cuantos te humillaron, para el polvo de tus pies lamer continuamente. ¡Oh hijas] de mi pueblo, prorrumpid en cantos de alegría, enjoyaos de espléndidas joyas.

y re[g]id los reinos

. .... e Israel

para un reinado [e]terno.*

......................... esa noche para el descanso

hasta la mañana, y al venir ésta acudirán al lugar de la formación



.......... los guerreros de los quíteos y las hordas de Asiría y

todo el ejército de las naciones [que se congregan con e]líos. ....

................ cayeron muertos allí por la espada de Dios. El

prin[cipal] sacerdote se acercará. .... ............... guerra,

todos los jefes de la formación y [sus] hombres reclutados .......

.......... [los que caye]ron [mujeríos de los quíte[os, y a]la-

barán allí [a]l Dios [de Israel] .............................