GUERRA CIVIL ESPAÑOLA - PARTE 2/2 por scribevaldemir
The war and the battle is the fruit of sin. The social disruption caused by the entrance of sin into the world has caused conflicts between us that are often discussed on the battlefield. Away from God and his will, the men try to impose themselves on each other through violence when other arguments are not convincing.(By Theologien Valdemir Mota de Menezes)
Friday, June 29, 2012
GUERRA CIVIL ESPAÑOLA (Esp)
GUERRA CIVIL ESPAÑOLA - PARTE 2/2 por scribevaldemir
GUERRE CIVILE ESPAGNOLE (Fr)
GUERRA CIVILE SPAGNOLA (It)
SPANISH CIVIL WAR
GUERRA CIVIL ESPANHOLA
Guerra Civil Espanhola
Avessa às revoluções liberais que tomaram conta da Europa no século XIX, a Espanha chegou ao século seguinte ainda se mantendo sobre o comando de um regime monárquico. Nesse período, os movimentos de esquerda espanhóis se dividiam entre duas facções que se colocavam contra os graves problemas enfrentados pelo país e a manutenção da monarquia. Em geral, o país observava a ascensão de grupos políticos de tendência comunista, socialista e anarquista.
A partir de 1910, esse movimento de oposição das esquerdas comandou diversas manifestações trabalhistas e organizou vários comandos de greve. A situação chegou a um ponto insustentável e, com isso, o regime absolutista espanhol abdicou do poder para deixar a nação sobre o controle dos militares. O general Primo Rivera, em 1923, instalou um governo ditatorial com apoio dos monarquistas. Ainda assim, os movimentos de esquerda não perderam suas forças e impuseram o fim da ditadura militar em 1930.
Após uma frustrada tentativa de reconstituição da monarquia, a Espanha implantou uma reforma política que marcou o início da chamada Segunda República. No final de 1931, o país ganhou uma nova carta constitucional e elegeu Niceto Alcalá Zamora como novo presidente espanhol. Entre outras ações, o novo governo descentralizou o poder, instituiu um regime eleitoral com voto livre direto, fixou novos salários, iniciou uma reforma agrária e promoveu a separação entre Igreja e Estado.
Essas duas medidas em especial desagradaram profundamente os setores ligados aos grandes fazendeiros e os clérigos católicos. Ao mesmo tempo, os movimentos de esquerda julgavam as novas medidas extremamente limitadas e setores mais conservadores do meio militar desejavam o retorno da monarquia. No ano de 1932, uma tentativa de golpe foi ensaiada por alguns militares fiéis à realeza. Paralelamente, as esquerdas se manifestaram em novas greves e na organização de protestos públicos.
Ao longo da década de 1930, a delicada situação política ganhou novos contornos com a polarização política instituída por dois novos movimentos: a Falange Tradicionalista Espanhola, defensora de um regime totalitário no país; e a Frente Popular de Esquerda, que agrupava líderes socialistas, comunistas e anarquistas. Nas eleições de 1936, a Frente Popular ganhou uma expressiva quantidade de votos e conseguiu eleger o presidente Manuel Azaña.
Acuada com a derrota eleitoral, a direita espanhola pediu apoio político para a Alemanha nazista e ao governo fascista italiano. Enquanto isso, o novo governo tentou instituir seu projeto de reforma agrária e concedeu aumento salarial para as classes trabalhadoras. A tensão política arrebentou com o início de uma guerra civil, em julho de 1936. Os partidários da Falange logo conseguiram expressivas vitórias, graças à ação do general direitista Francisco Franco.
O triunfo dos falangistas foi garantido pelo massivo apoio militar cedido pelos alemães e italianos. Do outro lado, esquerdistas e democratas tentavam conter o triunfo de Francisco Franco. Mediante esse conflito, a Internacional Comunista convocou diversos de seus membros para lutarem em favor da esquerda espanhola, formando as Brigadas Internacionais. Além disso, a União Soviética também demonstrou seu apoio à Frente com o envio de tropas.
Entre os anos de 1936 e 1937, vários combates arrasaram a nação espanhola. Entre as mais violentas e famosas batalhas acontecidas nesse período, destacamos o bombardeio aéreo dirigido contra a cidade de Guernica, tema de uma das mais famosas obras do pintor Pablo Picasso. No ano de 1938, os franquistas já tinham controlado as principais cidades do território espanhol. Além disso, a União Soviética assinou um armistício com a Alemanha e retirou suas tropas da Espanha.
Em março de 1939, os exércitos do general Franco conseguiram tomar posse da cidade de Barcelona após uma sangrenta batalha, onde 30 mil republicanos foram executados. A partir de então, Francisco Franco se tornou líder máximo da nação espanhola, deixando o cargo somente em 1975. De acordo com algumas estimativas, em seu breve período de duração, a Guerra Civil Espanhola foi responsável pela morte de mais de um milhão de pessoas.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
GUERRAS APACHE
Guerras Apache
Guerras Apache | |||
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Geronimo e seus guerreiros em 1886 | |||
Data | 1851 de 1890 | ||
Local | Sudoeste dos Estados Unidos | ||
Resultado | Vitória norte-americana | ||
Combatentes | |||
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Comandantes | |||
As Guerras Apache é o nome dado a uma série de conflitos coloniais ocorridos no século XIX, entre os colonos norte-americanos (eventualmente com o apoio do Exército) e a tribo Apache, nativos índios que habitavam o sudoeste dos Estados Unidos.
Índice[esconder] |
[editar] Origens
O primeiro conflito entre norte-americanos e apaches (que chamam a si mesmos, em transliteração para o inglês, de T`Inde, Inde, N`dee, N`ne ou "povo") ocorreu em 1847 durante a Revolta Taos na Guerra Mexicano-Americana. Os apaches lutavam a favor do México, como aliados dos mexicanos do Novo México.
A primeira campanha organizada contra os apaches se iniciou em 1851 e deveria ter terminado em 1886, com a rendição de Geronimo. Contudo, os ataques dos índios contra os brancos continuaram até 1900. Antes da luta com os norte-americanos, os apaches já haviam guerreado contra os espanhóis e os mexicanos. A maior batalha desse período ocorrera em Tucson, Arizona (1782). Os apaches não conseguiram expulsar os espanhois e mexicanos invasores de suas terras, dominadas por vários grupos. Esses domínios eram uma vasta região de terras que ia do sudeste da Califórnia até o oeste do Texas, do nordeste do Arizona até o México e a área de Oklahoma.
Nos primeiros anos das guerras, de 1851 até 1875, as batalhas aconteciam devido ao roubo das propriedades e massacres de brancos e mexicanos. De 1875 a 1886, os confrontos ocorreram em função dos Estados Unidos ordenarem a mudança para as reservas, ou devido a fuga dos nativos desses locais. De 1886 a 1900, pequenas batalhas ocorreram entre a forças expedicionárias da Cavalaria dos Estados Unidos, colonos brancos e pequenos grupos de apaches que fugiam das reservas. Guerreiros apaches solitários eram apontados como responsáveis por alguns ataques.
Algumas vezes os nativos americanos eram provocados pelos colonos brancos e mexicanos, aproveitadores da política governamental de confinamento dos índios em Reservas. Líderes apaches como Mangas Coloradas dos Bedonkohe; Cochise dos Chokonen; Victorio dos bandos Chihenne; Juh dos bandos Nednhi; Delshay dos Tonto e Geronimo dos Bedonkohe foram à guerra militar e resistiram as ordens de transferência para as reservas.
[editar] 1851 a 1859
No começo da Guerra Mexicano-Americana em 1846, muitos bandos apaches garantiram aos soldados norte-americanos passagem livres por suas terras, enquanto outras tribos se aliaram aos rebeldes dos Novo México que lutaram do lado do México. Quando os Estados Unidos definiram as fronteiras com o México em 1848, Mangas Coloradas assinou um tratado de paz, respeitando o que seria os conquistadores das terras mexicanas. A precária paz entre apaches e norte-americanos perdurou até que hordas de garimpeiros se dirigissem para as Montanhas Santa Rita no atual Arizona, iniciando os conflitos. Em 1851, nas proximidades de Piños Altos, Mangas foi atacado por um grupo de mineradores que o amarraram a uma árvore e o espancaram. Vários incidentes similares continuaram a violar o tratado, causando a represália dos apaches. Outro incidente significativo foi a Batalha de Cieneguilla em 1854. Esse conflito precedeu a Batalha do Canyon Ojo Caliente, episódio da mesma campanha contra os índios. Em 1854, uma pequena força da Cavalaria derrotou os apaches Lipan na Batalha das Montanhas Diablo, ao sudeste do Texas.
[editar] 1860 a 1869
Em dezembro de 1860, trinta mineradores lançaram um ataque surpresa contra um acampamento de apaches do bando Bedonkohes, na margem oeste do Rio Mimbres, episódio por isso chamado de Batalha do Rio Mimbres. De acordo com o historiador Edwin R. Sweeney, os mineradores "...mataram quatro índios, feriram outros, e capturaram treze mulheres e crianças". Retaliações dos apaches se seguiram, com ataques a cidadãos e propriedades norte-americanas.
No início de fevereiro de 1861, um bando não identificado de nativos roubou gado e raptou o enteado do rancheiro John Ward, próximo a Sonoita, Arizona. Ward pediu ajuda ao Exército e o tenente George N. Bascom foi despachado para saber dos detalhes. Bascom se encontrou com Cochise próximo ao Passo Apache num Estábulo de Diligências de Butterfield e exigiu o gado e a volta do filho de Ward. Cochise não sabia quem praticara os crimes mas ofereceu-se para procurar pelos responsáveis.
Bascom não ficou satisfeito e acusou Cochise de estar envolvido com o ataque. O militar prendeu Cochise e membros de sua família que o acompanharam nas negociações.[1] Cochise conseguiu escapar da tenda onde ficou prisioneiro e tomou como refém um funcionário da estação, após um tiroteio.
Bascom não quis mais negociar e Cochise e um grupo de índios mataram os passageiros de uma caravana mexicana. Nove mexicanos foram assassinados e mutilados, três brancos foram capturados e mortos mais tarde e Cochise escapou de uma emboscada e tomou a estação, fazendo novos prisioneiros. As negociações entre Bascom e Cochise permaneceram num impasse, enquanto o tenente enviava reforços. Cochise, desistindo de continuar a negociar, matou os cativos e abandonou o lugar. Com isso mais quatro brancos foram mortos e mutilados. Bascom revidou e enforcou os apaches que mantinha prisioneiros. Esse sangrento episódio ficou conhecido como o Caso Bascom e iniciou uma guerra aberta entre os apaches e os colonizadores brancos e o Exército confederado que duraria onze anos.
Após a Guerra Civil Americana ter início em abril de 1861, Mangas Coloradas e Cochise, seu genro, firmaram uma aliança e concordaram em expulsar todos os americanos do território Apache. As batalhas de Tubac, Canyon Cooke, Montanhas Florida, Pinos Altos e Dragoon Springs foram alguns dos episódios das campanhas apaches contra os Confederados. Outros bandos de apaches lutaram contra os Confederados. Os Mescaleros atacaram e roubaram rebanhos do Forte Davis em 9 de agosto de 1861, matando dois guardas durante a ação. Uma patrulha foi enviada para recuperar o rebanho e foi massacrada, poucos dias depois. Mangas Coloradas e Cochise se aliaram ao Chefe Juh e ao notório guerreiro Geronimo. Seus objetivos nunca foram alcançados, embora as tropas inimigas na área tivessem diminuido durante a Guerra Civil.
Os líderes militares da União decidiram enfentar os Confederados do Arizona no Território do Novo México e enviaram uma coluna de voluntários californianos liderados pelo coronel James Henry Carleton. A coluna californiana seguiu até a velha trilha de Butterfield e fez contato com Mangas Coloradas e os seguidores de Cochise, nas proximidades do Passo Apache em 1862. Na Batalha do Passo Apache, Mangas Coloradas foi ferido com um tiro no peito. Enquanto se recuperava, Mangas Coloradas encontrou-se com um intermediário para negociar a paz com os americanos. Em janeiro de 1863, ele decidiu ir pessoalmente ao encontro das tropas americanas no Forte McLane, próximo da atual Hurley, ao sudeste do Novo México. Mangas carregava uma bandeira branca e queria se encontrar com o general de brigada Joseph Rodman West, oficial da milícia da Califórnia e futuro senador pela Louisiana. Soldados armados o prenderam e West foi apontado como quem dera a ordem de execução aos sentinelas. Naquela noite, Mangas foi torturado,baleado e morto, sob a justificativa de "tentativa de fuga". No dia seguinte, soldados norte-americanos deceparam sua cabeça, cozinharam e enviaram o crânio para o Instituto Smithsonian. A mutilação do corpo de Mangas aumentou as hostilidades entre apaches e americanos.
O general James Henry Carleton decidiu remover os Navajos e os Apaches para as reservas. Inicialmente, o objetivo era livrar o vale do Rio Grande para os colonos, parando com os ataques a eles e aos viajantes da área. Carleton forçou vários bandos de Mescaleros Apaches a irem para as Reservas do Forte Sumner. Carleton alistou um amigo dos Navajos à época, Kit Carson, cercou e destruiu suas aldeias e enviou os índios para o Forte Sumner. Carleton se envolveria mais tarde na Primeira Batalha de Adobe Walls, a maior das ocorridas nas Guerras Indígenas contra as tribos das Grandes Planícies.
Em 1862 no Condado de Yavapai, Arizona, o afamado Theodore Boggs teve uma pequena escaramuça contra os apaches em Big Bug. Boggs era filho do governador do Missouri, Lilburn Boggs, e descendente por parte de mãe do pioneiro Daniel Boone.
Em 25 de novembro de 1864 na Planícies Apache ocorreu a Primeira Batalha de Adobe Walls. Milhares de Cheyennes, Kiowas e Apaches das planícies foram atacados pelo Exército dos Estados Unidos. Após serem forçados a subirem as colinas, os soldados rechaçaram muitos ataques e levaram os nativos a recuarem até suas aldeias. Os soldados os seguiram e mataram o chefe Camisa de Ferro, um dos líderes dos apaches das planícies. Foram mortos cerca de cinquenta nativos enquanto seis soldados do Exército perderam a vida na batalha.
[editar] 1870 a 1879
Em 1871, um grupo de seis brancos, quarenta e oito mexicanos e quase 100 homens Papagos atacaram acampamentos apache em Camp Grant, como represália a um ataque índio em Tucson, a 80 km de distância. O saldo do massacre foi 150 homens, mulheres e crianças apaches mortos. O incidente ficou conhecido como Massacre do Camp Grant.
Campanhas contra os apaches continuariam até meados dos anos de 1870. As batalhas do Canyon Salt River e Turret Peak são exemplos da violência na região do Arizona. Soldados e civis, especialmente de Tucson, constantemente perseguiam bandos apaches pelos mais diferentes motivos. Isso continuou até os anos de 1890.
[editar] 1880 a 1889
Em 1880, um exército apache comandado por Victorio, lancou uma campanha contra colonos norte-americanos nas cercanias de Alma (Novo México). Iniciada com o Massacre de Alma, a campanha terminou com o cerco apache ao Forte Tularosa e a subsequente vitória americana.
Um ano depois, em agosto de 1881, George Jordan lutou na Batalha do Canyon Carrizo no Território do Novo México. A luta terminou com a vitória dos norte-americanos e uma Medalha de Honra para o sargento Jordan, entregue poucos dias depois, na Reserva Índia do Forte Apache no Arizona. O Exército norte-americano foi enviado para investigar os relatórios recentes de revolta apache sob um novo líder, o xamã Nochaydelklinne. A prisão de Nochaydelklinne foi realizada por três batedores nativos mas ao retornarem ao acampamento tiveram de se render aos seguidores do xamã. A Batalha de Cibecue Creek começou. No dia seguinte, o exército nativo atacou o Forte Apache em represália a morte de Nochaydelklinne ocorrida na luta em Cibecue Creek.
Na primavera de 1882, um grupo de 60 guerreiros apaches da Montanhas White, foi reunido sob a liderança de um nativo chamado Na-tio-tish. No início de julho alguns guerreiros emboscaram e mataram quatro policiais de San Carlos, inclusive o oficial-chefe. Após a emboscada, Na-tio-tish levou seu bando ao noroeste, até Tonto Basin. Os colonos locais ficaram alarmados e pediram proteção ao Exército que imediatamente enviou quatorze companhias da Cavalaria para os fortes da região.
Ainda em julho, Na-tio-tish levou seu bando de Cherry Creek até Mogollon Rim, uma conhecida fonte de água da Trilha Crook. Os apaches souberam que estavam sendo seguidos por uma única tropa da Cavalaria e decidiram preparar uma emboscada a dez quilômetros da nascente, onde há um braço de água do East Clear Creek. Os apaches se esconderam ali e esperaram.
A companhia da Cavalaria era liderada pelo capitão Adna R. Chaffee. O batedor-chefe de Chaffee, Al Sieber, percebeu a armadilha apache e avisou as tropas. Durante a noite, a companhia de Chaffee foi reforçada por outras quatro vindas do Forte Apache e comandadas pelo major A. W. Evans. Logo depois, teve início a Batalha de Big Dry Wash na qual morreriam mais de vinte índios (inclusive Na-tio-tish) e dois cavalarianos. Apesar desse grande enfrentamento, a Guerra Apache não acabou pois Geronimo continuaria com os ataques por toda a década.
Geronimo era provavelmente o mais conhecido guerreiro apache da época mas ele não era o único.
Após duas décadas de guerrilhas, Cochise, um dos líderes da tribo dos Chiricahua, resolver fazer a paz e concordou em se mudar para uma Reserva nas Montanhas Chiricahua. Pouco depois, o líder guerreiro morreria, em 1874. Em uma mudança da política, o governo norte-americano decidiu transferir os Chiricahuas para as Reservas de San Carlos, em 1876. Metade dos homens aceitaram, enquanto a outra metade, liderada por Geronimo, fugiu para o México.
Na primavera de 1877, os norte-americanos capturaram Geronimo e o trouxeram para a Reserva de San Carlos. Ele ali permaneceu até setembro de 1881, quando fugiu novamente para o México, seguido por mais 700 apaches.
Em 19 de abril de 1882, outro chefe Chiricahua, Juh, atacou a Reserva de San Carlos e forçou Chefe Loco a sair. Durante a luta, os guerreiros de Juh assassinaram o chefe de polícia Albert D. Sterling junto com Sagotal, um guarda apache. Loco e 700 apaches foram levados de volta para o México.
Na primavera de 1883, o general George Crook foi até as Reservas do Arizona e Novo México. Com 200 apaches, ele chegou no México e encontrou o acampamento de Geronimo. Com Tom Horn como seu intérprete, o general persuadiu Geronimo e seu povo a retornarem para a Reserva de San Carlos. Os chefes Bonito, Loco e Nana vieram até Crook em seguida mas Juh ficou para trás e morreu acidentalmente em novembro. Geronimo só apareceria em fevereiro de 1884.
Crook estabeleceu muitas reformas nas Reservas, mas os jornais locais o criticaram e o acusaram de leniência, enquanto "demonizavam" Geronimo. Em 17 de maio de 1885, Geronimo, embriagado e temeroso das campanhas contra ele nos jornais, fugiu novamente para o México.
Crook foi até Geronimo na primavera de 1886 mas o encontrou na fronteira apenas em março. Alguns relatos contam que durante as negociações, muitos índios tomaram bebidas fortes e isso alimentou alguns rumores dos rancheiros locais contra o general. Geronimo e seu grupo foram embora e Crook não conseguiu alcançá-los. O Departamento de Guerra dos Estados Unidos repreendeu Crook pela falha e o aposentou. O general foi substituido pelo brigadeiro Nelson Miles em abril de 1886. Miles organizou 5 000 soldados, 500 batedores apaches, 100 batedores Navajo, além de uma milícia de milhares de civis contra Geronimo e seus vinte e quatro guerreiros. O líder índio foi encontrado em setembro de 1886 pelo tenente Gatewood e persuadido a rendição pelo general Miles após ter matado dúzias de brancos e mexicanos durante um ataque ao Vale do Urso e muitas outras ações similares. Geronimo e muitos outros apaches, a maioria homens e alguns batedores, foram aprisionados em Forte Pickens na Flórida, enquanto suas famílias ficaram em Forte Marion. Os apaches se tornaram atração em St. Augustine (Flórida), despertando as atenções de estudiosos e missionários. Voluntários davam aulas aos nativos de Inglês, Religião Cristã e noções da Cultura Americana. Muitos cidadãos arrecadaram fundos para enviarem 20 prisioneiros para uma faculdade.[2] Outros tantos, morreram. Mais tarde, crianças apaches foram enviadas para a Escola Carlisle na Pensilvânia, onde 50 delas morreriam. Após 26 anos, os apaches da Flórida foram autorizados a retornarem ao sudoeste, mas Geronimo foi enviado para Forte Sill em Oklahoma.
[editar] 1890 a 1900
Depois da rendição de Geronimo em 1886, guerreiros apaches continuaram a guerra contra os brancos e mexicanos. Regimentos da Cavalaria dos Estados Unidos organizaram várias expedições contra os índios em 1886. Durante uma dessas operações, o Regimentos das Décima e Quarta Cavalaria comandados pelo tenente James W. Watson perseguiram cavaleiros apache ao norte de Globe (Arizona), ao longo de Salt River.
O sargento James T. Daniels, companhia L da Quarta Cavalaria e o sargento William McBryar, da Tropa K, Décima Cavalaria, são os últimos a receberem Medalhas de Honra pelas ações nas Guerras Apache. Ambos foram agraciados pela "extrema coragem e heroismo" enquanto sob ataque pelos Apaches hostis, em 7 de março de 1890. O soldado Rowdy,da Tropa A, dos batedores índios, também foi condecorado.
Referências
- ↑ The US Government and The Apache Indians, 1871-1876: A Case Study of Counterinsurgency-Page 30
- ↑ Gulf Islands National Seashore - The Apache (U.S. National Park Service). nps.gov. Página visitada em 24-05-2009.
[editar] Fontes
- Bigelow, John Lt "On the Bloody Trail of Geronimo" New York: Tower Books 1958
- Bourke, John G.. On the Border with Crook. [S.l.]: Time-Life Books, 1980. ISBN 0809435853
- Cochise, Ciyé "The First Hundred Years of Nino Cochise" New York: Pyramid Books 1972
- Davis, Britton "The Truth about Geronimo" New Haven:Yale Press 1929
- Geronimo (edited by Barrett) "Geronimo, His Own Story" New York: Ballantine Books 1971
- Kaywaykla, James (edited Eve Ball) "In the Days of Victorio: Recollections of a Warm Springs Apache" Tucson: University of Arizona Press 1970
- Lavender, David. The Rockies. Revised Edition. N.Y.: Harper & Row, 1975.
- Limerick, Patricia Nelson. The Legacy of Conquest: The Unbroken Past of the American West. N.Y.: W.W. Norton, 1987.
- Smith, Duane A. Rocky Mountain West: Colorado, Wyoming, & Montana, 1859-1915. Albuquerque: University of New Mexico Press, 1992.
- Thrapp, Dan L.. The Conquest of Apacheria. Norman, OK: University of Oklahoma Press, 1979. ISBN 0806112867
- Williams, Albert N. Rocky Mountain Country. N.Y.: Duell, Sloan & Pearce, 1950.
- STEPHEN WATTS KEARNY: Soldier of the West. By Dwight L. Clarke
- Apache Chronicle by John Upton Terrell
RÉVOLUTION CHINOISE DE 1911
RÉVOLUTION CHINOISE DE 1911
Le Scribe Valdemir Mota de Menezes est un professeur d'histoire à Praia Grande, à l'école primaire pour les élèves de huitième et neuvième années, a enseigné la révolution Chinoises. Ce texte a servi de source de recherche.
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Révolution chinoise de 1911
La Révolution chinoise de 1911 ou Révolution Xinhai (en sinogrammes simplifiés : 辛" href="http://fr.wiktionary.org/wiki/%E8%BE%9B">辛亥" href="http://fr.wiktionary.org/wiki/%E4%BA%A5">亥革" href="http://fr.wiktionary.org/wiki/%E9%9D%A9">革命" href="http://fr.wiktionary.org/wiki/%E5%91%BD">命 ; en sinogrammes traditionnels : 辛亥革命 ; en pinyin : Xīnhài Gémìng; désignée ainsi du fait du système de datation du cycle sexagésimal chinois) est le mouvement politique qui aboutit à renverser la Dynastie des Qing après 268 ans de règne (1644-1912). Le système impérial qui gouvernait la Chine depuis des millénaires disparait, pour laisser place à la République de Chine.
Le gouvernement impérial tente de reprendre la main en instituant une série de réformes, notamment la suppression de l'examen impérial, qui bouleverse en profondeur l'organisation des élites chinoises. Mais l'administration apparaît sclérosée et, surtout, dominée par l'ethnie mandchoue, minoritaire, à laquelle appartient la dynastie Qing. Le ressentiment d'une partie des chinois hans, qui représentent l'ethnie majoritaire, va grandissant.
Sommaire[masquer] |
Les mouvements révolutionnaires[modifier]
À partir des années 1890, divers mouvements nationalistes voient le jour : le Xingzhonghui (Société pour le redressement de la Chine ou Association pour la renaissance de la Chine) fondé à Honolulu en 1894 par Sun Yat-sen, ou le Huaxinghui (Société pour faire revivre la Chine), fondé par Huang Xing. En août 1905 à Tokyo, divers membres des précédentes organisations s'unissent pour fonder le Tongmenghui (littéralement « société de loyauté unie », parfois traduit en « ligue jurée »). Le Tongmenghui axe son action sur trois principes définis par Sun Yat-sen : le nationalisme (indépendance, lutte contre l'impérialisme étranger et la domination mandchoue), la démocratie (établissement d'une république) et le bien-être du peuple (droit à la propriété de la terre égal pour tous). Entre 1895 et 1911 les différentes sociétés secrètes mènent de nombreux soulèvements armés, qui échouent sans pour autant décourager les révolutionnaires[1].
Ces mouvements insurrectionnels ne visent pas à uniquement à réformer le pays mais à changer l’ordre social et à fonder une république, garantissant notamment les droits de la majorité han jusque-là dominée par la minorité mandchoue. Ces mouvements ont lieu dans le sud du pays où existent beaucoup de sociétés secrètes, qui aident les révolutionnaires, ainsi qu'à Hong Kong, un lieu de passage qui permet des contacts avec l’extérieur. L’échec de la tentative d'insurrection de Sun Yat-sen à Canton le conduit à s’exiler au Japon. Au cours des dix années qui suivent, il cherche des soutiens financiers à travers le monde. L'agitation révolutionnaire gagne les diasporas chinoises, notamment en Malaisie et aux États-Unis, où des fonds sont collectés pour le Tongmenghui.
Le prélude à la révolution[modifier]
En 1905, des notables décident de construire avec leur propres fonds des voies de chemin de fer en Chine ; or en mai 1911 les autorités impériales décrètent la nationalisation des voies de chemin de fer, les puissances étrangères voyant d’un mauvais œil l'influence du milieu des notables nationalistes. Les indemnités proposés aux notables chinois leur paraissent insuffisantes : ils créent des comités de défense notamment au Sichuan. Une ligue pour la protection des chemins de fer est créée, mais ses manifestations entrainent l'arrestation de ses dirigeants, suivie de manifestations pour réclamer la libération de ces derniers. La répression des manifestations cause plusieurs victimes, radicalisant la contestation. Les sympathies révolutionnaires gagnent la nouvelle armée du Hubei, un tiers environ de ses 15 000 hommes soutenant les républicains. En mai 1911, la nomination d'un nouveau gouvernement, dirigé par le prince Yikuang et composé d'une forte majorité de mandchous, est perçu comme une provocation. A cette forte tension politique s'ajoute le désastre naturel causé par la crue du Yangtsé en juillet, qui cause environ 100 000 victimes[2] sans que le gouvernement impérial n'apporte de réponse à la hauteur. Pour les Chinois, les catastrophes naturelles sont le signe que l'Empereur a perdu le mandat du ciel[3].
Début du soulèvement[modifier]
Dans une caserne de Wuchang -un quartier de Wuhan-, le 10 octobre, des militaires de l'armée du Hubei s'insurgent et déclenchent un soulèvement armé. Le gouvernement impérial tarde à réagir et, dès le lendemain, la ville est contrôlée par les insurgés. Ils proclament la sécession de la province sous l'égide d'un gouvernement républicain, dirigé par le général Li Yuanhong, qui appelle à l'insurrection les autres provinces.
Insurrection générale[modifier]
Plusieurs provinces Chinoises proclament leur indépendance dans les semaines qui suivent : le 22 octobre, une troupe de révolutionnaires comptant des soldats de l'armée du Hubei marche sur Changsha et prend la ville, tuant le gouverneur du régime Qing. Le même jour, des membres du Tongmenghui lancent une insurrection à Xi'an et achèvent de prendre le contrôle de la ville le 23. Toujours le 23, le Tongmengui, mené notamment par Lin Sen, emmène un soulèvement des troupes du Jiangxi : un gouvernement militaire est proclamé à Jiujiang. Le 29, une insurrection armée, comptant Yan Xishan parmi ses leaders, éclate à Taiyuan : le gouverneur du Shanxi est tué et la province déclare à son tour son indépendance. Le 30, après la prise de Kunming, Cai E devient le chef du gouvernement militaire du Yunan. Le 31, Nanchang est prise à son tour par le Tongmenghui.
La cour impériale réagit en nommant le 14 octobre le général Yuan Shikai à la tête du gouvernement. L'armée de Beiyang est envoyée pour affronter les insurgés. Elle prend Hankou -un quartier de Wuhan. Mais dès le 2 novembre, Yuan Shikai, ne croyant plus à l'avenir de la dynastie Qing, déconsidérée depuis la guerre des Boxers et sans appui de l'étranger, entame des négociations secrètes avec les révolutionnaires. Le 9 novembre, Huang Xing prend contact avec Yuan et lui propose la tête de l'État.
Le 3 novembre, l'insurrection éclate à Shanghai, le gouvernement militaire étant proclamé dans la ville cinq jours plus tard. Le 4, la révolte gagne le Guizhou. Le 5, le gouverneur du Jiangsu, Cheng De, est amené par les insurgés à déclarer l'indépendance de la province. Le 6, c'est le tour du Guangxi et le 9, celui du Fujian, où le vice-roi Song Shou se suicide. Toujours le 9, l'indépendance du Guangdong est déclarée, Hu Hanmin prenant la tête du gouvernement de la province. À la fin novembre, le Sichuan tombe à son tour. Le même jour, Li Yuanhong télégraphie à tous les gouverneurs insurgés pour leur proposer de tenir une conférence à Wuchang et de fonder un nouveau gouvernement central. La conférence débute le 30 novembre, les délégués s'accordant finalement pour établir un gouvernement provisoire. Le 2 décembre, les révolutionnaires prennent Nankin. Entretemps, la Mongolie extérieure profite de la situation pour déclarer son indépendance le 1er décembre, établissant le khanat de Mongolie autonome : le Tibet expulsera à son tour les autorités chinoises en 1912, pour proclamer sa souveraineté l'année suivante.
Le 3 décembre, les troupes de Yuan Shikai s'accordent sur un cessez-le-feu avec les révolutionnaires et entame des négociations de paix.
Le 11, les délégués de dix-sept provinces, venus de Shanghai et Hankou, se réunissent dans la ville et parlementent à nouveau, s'accordant sur l'élection d'un président provisoire. Un nouveau drapeau national est choisi : certains réclament le choix du drapeau bleu à soleil blanc, emblème du Tongmenghui, mais le choix se porte finalement sur le drapeau à cinq couleurs, symbole de l'union de toutes les ethnies chinoises, qui contrebalance la tonalité jusque-là anti-mandchous de l'insurrection contre la Dynastie Qing. Un compromis est adopté, le drapeau au ciel bleu à soleil blanc devenant l'enseigne de vaisseau de la République. L'élection du président est repoussée, les insurgés apprenant que Yuan Shikai est prêt à les soutenir et décidant d'attendre sa décision.
Le 25 décembre, Sun Yat-sen, jusque-là en exil, arrive à Shanghai : du fait de son prestige, les révolutionnaires lui proposent d'assumer la présidence. L'élection a lieu le 29 décembre à Nankin, en présence de 45 délégués représentant 17 provinces. Recevant les suffrages de 16 provinces sur 17, Sun Yat-sen est élu président.
Proclamation de la République[modifier]
Le 1er janvier 1912, Sun Yat-sen proclame la République de Chine, lui-même assumant la charge de président provisoire. Nankin devient la capitale provisoire du pays. Sun se rend avec son cabinet sur la tombe de Yongle, empereur de la dynastie Ming et s'adressant à ces ancêtres hans, déclare : « La politique des Mandchous a été une politique extrêmement tyrannique. Motivés par le désir de soumettre perpétuellement les Chinois, les Mandchous ont gouverné le pays au plus grand détriment du peuple. La race chinoise, aujourd'hui, a enfin restauré le gouvernement du peuple de Chine... Le peuple est venu ici pour informer Votre Majesté de la victoire finale »[4]. Plus tard, dans son discours inaugural comme premier président de la République de Chine, Sun Yat-sen annonce « l'unification des peuples han, mandchou, mongol, hui et tibétain »[5].
Abdication de l'Empereur[modifier]
Le gouvernement impérial ne contrôle plus que le nord, essentiellement la Mandchourie et les régions entourant Pékin. Apprenant la nomination de Sun Yat-sen comme président, Yuan Shikai interrompt le 2 décembre ses négociations avec les révolutionnaires. Le 16, il échappe à un attentat à la bombe organisé par des militants du Tongmenghui qui le considèrent finalement comme un ennemi. Yuan reprend alors contact avec les insurgés, les assurant de sa loyauté envers la République. Le 20 janvier, les révolutionnaires font parvenir à Yuan un télégramme réclamant l'abdication de l'Empereur. Sun Yat-sen annonce de son côté qu'il abandonnera la présidence à Yuan Shikai si ce dernier obtient l'abdication.
Yuan Shikai parlemente alors avec l'impératrice douairière Longyu, lui expliquant ne pouvoir garantir la vie de la famille impériale en cas de refus : l'impératrice accepte de publier l'édit d'abdication, le gouvernement républicain s'engageant de son côté à permettre à Puyi, alors âgé de six ans, de demeurer dans la Cité interdite, tout en percevant une pension et en continuant de bénéficier de ses serviteurs. Le 12 février, l'édit impérial annonçant l'abdication de Puyi est publié : une ligne précise que Yuan Shikai est mandaté pour diriger le gouvernement provisoire.
Débuts difficiles de la République
Le Sénat provisoire accepte aussitôt Yuan Shikai comme nouveau président provisoire. Le 10 mars, Yuan succède officiellement à Sun Yat-sen, déplace à nouveau la capitale du pays à Pékin, et commence à recevoir la reconnaissance du nouveau régime par les pays étrangers. Le 25 août, le Tongmenghui et différents groupes nationalistes se dissolvent pour fonder ensemble le Kuomintang.
En février 1913, le nouveau parti remporte les premières élections législatives libres : Song Jiaoren, l'un de ses leaders, apparaît favori pour devenir premier ministre, mais il est assassiné, les soupçons se portant sur Yuan Shikai. Ce dernier effectue bientôt un coup d'État, établissant sa propre dictature militaire, entraînant en 1915 la Chine dans le bref épisode de la restauration impériale.